A Aceoc (Associação Comercial e Empresarial de Osvaldo Cruz) implantou há algum tempo, câmeras para monitoramento em áreas do centro da cidade e em ruas paralelas à Avenida Brasil.
O projeto cresceu, o número de câmeras instaladas aumentou, chegando a trinta pontos com duas câmeras cada. Juntamente com as câmeras nas entradas e saídas da cidade, esse projeto tem o objetivo de melhorar a segurança da população.
O trabalho de monitoramento é feito em parceria com a Polícia Militar, Polícia Civil e o Poder Judiciário, com apoio do Ministério Público e o programa recebeu o nome de "Hórus", que significa os olhos que tudo vê.
Em uma entrevista coletiva realizada na tarde desta sexta-feira (22), a juíza de direito, Dra. Ruth Duarte Menegatti, destacou para a reportagem do Portal Metrópole de Notícias que a Associação Comercial fez toda a diferença na implantação do projeto. "A Aceoc fez toda a diferença para a cidade de Osvaldo Cruz. Como juíza, na época, queríamos dar continuidade de adquirir algumas câmeras para colocar na cidade, só que não tínhamos a possibilidade econômica, foi quando nos reunimos, Policia Militar, Polícia Civil, Ministério Público e Aceoc. Isso fez total diferença. A Aceoc fez a diferença porque sem a abertura de estrutura e funcionários nós não teríamos conseguido essa implantação. Entrar aqui na Policia Civil e ver o Projeto Hórus aqui dentro dá muita satisfação, porque o resultado na prevenção da criminalidade foi imediato. Quando se fala na prevenção da criminalidade, a gente precisa se adequar, precisamos de filmagens, drones e isso foi feito com a união dos órgãos. São grandes conquistas e esperamos que outras cidades e associações resolvam fazer isso também.".
O Delegado Dr. Marcelo Marques Silva Lemes, também falou sobre o projeto para a imprensa. "O projeto Hórus é uma ação conjunta e graças a ele temos 30 câmeras na cidade. As imagens chegam até a Polícia Civil e na parte investigativa, isso tem ajudado muito, muitos crimes foram solucionados com o auxilio das imagens dessas câmeras. Fora que as câmeras dão uma maior sensação de segurança para as pessoas. Isso é muito importante e só tem a somar. No começo conversamos sobre o assunto com o juiz na época, com o pessoal do Ministério Público e foram compradas 3 câmeras, e depois, conversando com a Aceoc e com a Dra. Ruth fizemos essa interligação entre o sistema da Associação e das câmeras do Ministério Público, possibilitando a maior quantidade de imagens para trabalhar na investigação de Osvaldo Cruz.".
O presidente da Aceoc (Associação Comercial e Empresarial de Osvaldo Cruz), Edivaldo Marconato destacou a união dos órgãs em busca de um mesmo objetivo. "Essa união de trabalho em prol da segurança, desde o momento que colocamos em reunião para a diretoria da Associação, não sentimos resistência de ninguém. Todos foram a favor desse projeto, que surgiu cinco anos atrás e desde então viemos procurando melhorar. Ficamos muito felizes em chegar nessa etapa onde já está sendo útil para as polícias e para a comunidade. Vamos continuar apoiando esse projeto com a parte da manutenção e até adquirir outros equipamentos para que esse serviço seja ainda melhor para a população. Embora o projeto já tenha cinco anos, ainda estamos no início e vamos crescer e melhorar a cada dia. Ainda temos muitos pontos na cidade que não tem câmeras e dependendo da demanda das polícias, pretendemos, gradativamente, instalar câmeras em mais pontos para que a cidade fique mais segura. As imagens, desde que começamos captar, nós falamos para o Ministério Público que não temos interesse de ter as imagens para a Aceoc. As imagens ficam com as Polícias Civil e Militar e não temos direito de ceder para pessoas físicas, as imagens só podem ser cedidas com autorização das polícias. Elas chegam diretamente para a Policia Civil e Militar, então se alguém quiser e precisar, deve procurar as polícias.", finalizou.