Após rebelião, presos são transferidos da Penitenciária de Lucélia

30/04/2018 10h27 Na manhã deste sábado (28), 150 detentos foram levados para Osvaldo Cruz, com escolta da Polícia Militar. Motim durou quase 22 horas e manteve três defensores públicos como reféns.
Redação - Kako de Oliveira - Informações - SAP, Lucélia - SP
Após rebelião, presos são transferidos da Penitenciária de Lucélia Imagem mostra a destruição no interior da penitenciária de Lucélia após a rebelião. (Foto: Polícia Penal / Cedida)

Na manhã deste sábado (28), 150 presos da Penitenciária de Lucélia, foram transferidos para a Penitenciária de Osvaldo Cruz, com escolta da Polícia Militar.

A medida foi tomada após a rebelião que durou quase 22 horas e terminou na tarde desta sexta-feira (27), na Penitenciária de Lucélia. Na ocasião, três defensores públicos que faziam uma visita de rotina à unidade foram tomados como reféns pelos amotinados.

Como medida de segurança, a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP), suspendeu as visitas neste fim de semana a presos em Lucélia. 

De acordo com a SAP, a Penitenciária de Lucélia possui capacidade para abrigar 1.440 presos, mas, até a rebelião, contava com uma população carcerária de 1.820 homens. 

A unidade também dispõe de uma ala de progressão penitenciária, que tem capacidade para 110 presos e abrigava 126. 

Já a Penitenciária de Osvaldo Cruz, de acordo com informações da SAP, atualizadas na quinta-feira (26), tem capacidade para 844 presos e contava com uma população de 1.709 homens. 

REFÉNS - Os três defensores públicos tomados como reféns pelos amotinados foram liberados, individualmente, às 10h, 11h20 e 12h nesta sexta-feira (27). De acordo com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, cerca de 30 presos ficaram feridos durante o motim.

Segundo a SAP, foi aberto um Procedimento Apuratório Disciplinar para a averiguação dos fatos.

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