Determinação da Justiça sobre a retirada dos moradores da Vila Esperança foi mantida

24/04/2018 16h53 Departamento Jurídico da Prefeitura de Osvaldo Cruz deve entrar com recurso.
Redação - Acally Toledo, Osvaldo Cruz - SP
Determinação da Justiça sobre a retirada dos moradores da Vila Esperança foi mantida Moradora da Vila Esperança durante inundação em 05/02/2016. (Foto Exclusiva: Rádio Metrópole / Cristiano Nascimento)

O Ministério Público determinou que a Prefeitura de Osvaldo Cruz faça um cadastramento de todos os moradores e residências da Vila Esperança dentro de 60 dias e que essas famílias sejam retiradas daquele local e redirecionadas para outras moradias no prazo de seis meses. (relembre)

Por conta de uma representação feita junto ao Ministério Público, foi instaurada uma Ação Civil Pública contra a Prefeitura de Osvaldo Cruz que determina que sejam tomadas providências para a solução de problemas antigos da Vila Esperança, como os alagamentos que ocorrem na época das chuvas na cidade. O Ministério Público alega também, questões de segurança no bairro com ocorrências frequentes de tráfico de entorpecentes e outros fatores que representam riscos para as famílias que residem naquele local.

Na manhã desta terça-feira (24), o prefeito de Osvaldo Cruz, Edmar Carlos Mazucato esteve no bairro, falou com os moradores e alguns já disseram que não querer sair das suas casas. O prefeito também lembrou que para a realização dessas obras, um estudo mais elaborado sobre o caso deve ser feito e disse que o maior problema, tanto para a retirada das famílias quanto para a execução de obras para solucionar os alagamento naquele local são os recursos financeiros."A Prefeitura não tem condições para realizar essas obras. Teríamos que acionar o estado, lembrando que para realizar a construção das 210 casas foram gastos cerca de 20 milhões de reais e as obras levaram quase quatro anos para ficarem prontas.", disse o prefeito.

Mazucato disse também que a prefeitura deve entrar com recurso em São Paulo pedindo o arquivamento da ação. "O nosso jurídico  está por dentro do assunto e vamos voltar a conversar sobre isso para podermos ter uma melhor estrutura para resolver esse problema, já que de imediato, não teremos tempo suficiente para fazer tudo.", finalizou.

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