O Grupo Especial de Atenção à Suspeita de Enfermidades Emergenciais (Gease) de São Paulo se reuniu nesta quinta-feira (23) em Jaguariúna para definir competências e atribuições caso o Estado venha a registrar algum foco de síndrome respiratória neurológica em aves.
A preocupação das Defesas Sanitárias federal e estadual é a influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, que já teve casos confirmados em países vizinhos. O Brasil ainda não teve caso confirmado de influenza aviária de alta patogenicidade.
Pela manhã, os participantes tiveram uma reunião para tratar da estruturação da equipe que atuará em caso de uma emergência envolvendo doença em animais. “Foram definidas as equipes que vão atuar caso haja uma emergência envolvendo a produção animal.
Além da composição das equipes, foi definido o escopo de atuação das mesmas e a cadeia de comando”, explicou Fábio Paarmann, chefe do Serviço de Fiscalização de Insumos e Saúde Animal (Sisa-SP), vinculado à Divisão de Defesa Agropecuária da Superintendência de Agricultura e Pecuária no Estado de São Paulo (SFA-SP).
A reunião foi organizada pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) de São Paulo, órgão que deve encaminhar uma resolução estadual para consolidar essa cadeia de comando e as competências das equipes subordinadas.
No período da tarde, os profissionais presentes da CDA e do Ministério da Agricultura (Mapa) participaram de um treinamento prático sobre necropsia e coleta de amostras para diagnóstico de influenza aviária.
O Mapa lançou no início deste ano a campanha “Influenza Aviária? Aqui não!”, na tentativa de impedir a introdução da doença no país. Um livro com material didático acessível a produtores foi disponibilizado gratuitamente e pode ser acessado no site do ministério.