Moradores do residencial Beija-Flor acionam construtora Aterpa na justiça

06/11/2017 16h54 Construtora responsável pela obra não enviou representantes para audiência.
Redação - Kako de Oliveira, Osvaldo Cruz - SP
Moradores do residencial Beija-Flor acionam construtora Aterpa na justiça Moradores do residencial Beija-Flor de Osvaldo Cruz no fórum para audiência com Aterpa. (Foto: Rádio Metrópole / Cristiano Nascimento)

Os moradores do residencial Beija-Flor, em Osvaldo Cruz, que estão enfrentando problemas sérios com relação às casas que adquiriram, através de financiamento junto à Caixa Federal, estiveram na tarde desta segunda-feira (06), no fórum, para uma audiência de conciliação que havia sido marcada, porém, os representantes da construtora Aterpa, responsável pela obra, não compareceram e a audiência teve que ser remarcada.

Os moradores estão acionando a construtora Aterpa na justiça por problemas estruturais nas moradias que eles adquiriram, nas quais residem a não muito tempo e a má qualidade da obra está por toda parte, com infiltrações, paredes tortas, caixas d água com defeito, problemas elétricos, hidráulicos e outros, segundo os moradores.

Segundo a advogada dos moradores, Dra. Talita Possari Manrique, juntamente com a Dra Lilian Patrícia Morente Foganholi, que juntas conduzem o processo, foram bloqueados pela justiça, recursos da construtora, na ordem de aproximadamente R$ 8.000.000,00, em contas bancárias e outros bens, para garantir os direitos dos moradores, que ainda vão pagar muitas parcelas do financiamento habitacional, porém, com as casas já em péssimo estado, fruto de da má execução da obra e da péssima qualidade dos materiais utilizados.

Diante da ausência dos representantes da construtora, o juiz responsável pelo caso marcou uma nova audiência para o mês de dezembro e em caso de nova ausência, a empresa será multada em 2% do valor estipulado em processo, que é de cerca de R$ 50.000,00 para cada mutuário.

No entanto, os advogados da empresa Aterpa já entraram com agravo de sentença e podem derrubar a liminar que bloqueou os bens da empresa e neste caso, vai ser necessário recomeçar a ação até que a audiência de conciliação seja realizada e seja homologado um acordo, que é o que os moradores buscam.

Comente, sugira e participe:

Cadastre seu WhatsApp e receba notícias diariamente pelo celular