A Secretaria Municipal de Saúde de Osvaldo Cruz se manifestou com relação aos problemas envolvendo a distribuição do soro antiescorpiônico, que ficou restrita a alguns pontos estratégicos, regionalizados e muitas unidades de saúde ficaram sem o antídoto.
Segundo a Secretária de Saúde de Osvaldo Cruz, Ivete Alves Conca, desde o mês de setembro, em reunião com representantes do estado locados no Departamento Regional de Saúde (DRS) de Marília, a alegação é a pequena produção do soro contra picada de escorpião e por isso os pontos de distribuição foram reduzidos, se transformando em unidades estratégicas.
Na região de Marília, por exemplo, os pontos de referência para a aplicação do soro antiescorpiônico estabelecidos estão localizados nas cidades de Marília, Tupã e Adamantina, que atende dez municípios incluindo Osvaldo Cruz.
Ainda segundo Ivete Conca, os municípios da região estão tentando manter um estoque de soro em suas unidades de saúde responsáveis por esse tipo de atendimento, especialmente no período de maior incidência de acidentes envolvendo esses animais peçonhentos.
Outros municípios têm tentado manter estoque de soro antiescorpiônico através de ações judiciais, mas, antes da questão judicial é necessário o bom senso e no entender dos órgãos estaduais, com a proximidade entre esses municípios o tempo de translado não prejudicaria o paciente.
Outro detalhe é que, especialmente no caso de Adamantina, o hospital já conta com uma unidade de UTI e isso oferece mais segurança para os pacientes.