Com a criação de 69 vagas formais, Osvaldo Cruz fechou o ano de 2018 com o melhor desempenho desde 2014. Ao todo foram registradas 2264 contratações e 2195 demissões.
Boa parte deste resultado se dá pelo desempenho do setor de Serviços que, ao longo de todo o ano de 2018, criou 106 vagas formais. Já a Indústria de transformação abriu 22 novas vagas.
Porém, setores como o Comércio, Construção Civil e Administração Pública, tiveram um 2018 de recuo e fecharam o ano com déficit de vagas.
O pior desempenho é da Construção Civil que perdeu 43 vagas, enquanto a Administração Pública fechou 2018 negativa em 22 vagas. Por fim, com saldo negativo em 9, o Comércio também terminou no vermelho.
Três anos seguidos no vermelho
Os números de 2018 encerraram uma sequência de três anos consecutivos com o município perdendo vagas.
Entre 2015 e 2016, a geração de empregos em Osvaldo Cruz foi negativa, tendo em 2016, no ápice da crise econômica, o pior resultado: 416 vagas formais fechadas.
A última vez que Osvaldo Cruz teve desempenho positivo foi em 2014, quando houve a criação de 22 vagas ao longo de 12 meses.
Brasil
O saldo positivo no acumulado de 12 meses também se refletiu em nível nacional, já que o Brasil encerrou 2018 com saldo positivo de 529,5 mil empregos formais. Esse foi o primeiro saldo positivo desde 2014, quando houve geração de 420,6 mil empregos formais.
O setor que gerou o maior saldo positivo de empregos formais foi o de serviços, com 398,6 mil, seguido pelo comércio (102 mil). A administração pública foi a única a registrar saldo negativo, 4,19 mil. De acordo com a secretaria, essas demissões no serviço público devem ter ocorrido pela restrição fiscal em estados e municípios e são referentes apenas a trabalhadores celetistas.
São Paulo foi o estado que mais gerou empregos (146,6 mil), seguido por Minas Gerais (81,9 mil) e Santa Catarina (41,7 mil). Os maiores saldos negativos foram Mato Grosso do Sul (3,1 mil), Acre (961) e Roraima (397).
Reforma Trabalhista
Com relação às mudanças introduzidas pela nova lei trabalhista, no acumulado do ano, o Caged registrou 163,7 mil desligamentos por acordo entre empregador e empregado.
Na modalidade de trabalho intermitente, em que o empregado recebe por horas de trabalho, o saldo positivo de geração de empregos superou 50 mil, a maioria no setor de serviços (21,8 mil).
O trabalho parcial registrou saldo positivo de 21,3 mil de contratos de trabalho.
No total das duas modalidades, cerca de 3 mil trabalhadores tinham mais de um contrato de trabalho.
De acordo com o diretor de Emprego e Renda do Ministério da Economia, Mário Magalhães, o trabalho intermitente e parcial foram responsáveis por 9,7% do saldo total de empregos formais em 2018.