Apesar dos esforços em relação ao realizado nos anos anteriores, Osvaldo Cruz ficou de fora da certificação do município Verde-Azul.
A engenheira ambiental, Silvana Maciel, da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, diz que menos de 15% dos municípios paulistas foram certificados e que Osvaldo Cruz entrou com um recurso contestando a decisão.
"Mais uma vez fomos prejudicados na nossa pontuação. Enviamos muito mais arquivos do que no ano passado, aprovamos novas leis e a nossa nota foi até menor do que em 2017. O lado bom é que em três das dez diretivas atingimos quase que a nota máxima. Na de 'município sustentável' chegamos à nota 10, na de 'resíduos sólidos' ficamos com 9,96 e na de 'esgoto tratado' ficamos com 9,6. São as três mais importantes do programa", destacou a engenheira.
A Prefeitura já ingressou com recurso para rever os critérios com os quais o Estado julgou o processo de certificação de Osvaldo Cruz. "A maioria dos municípios está reclamando da forma como o Estado julgou os vários processos. Tem coisa errada e vamos apurar", completou Silvana.
Situação na Alta Paulista
Aqui na região da Alta Paulista apenas Sagres, Adamantina e Tupi Paulista foram certificados. O município de Sagres foi certificado com 85.35 pontos.
Sagres ganhou também o prêmio de equipe articulada do Aguapeí-Peixe, que consiste em uma votação dentro dos municípios que compõe a bacia e escolhe a cidade que mais ajuda em ações ambientais os outros municípios da Bacia.
Em 2017, Sagres ainda ganhou o prêmio Franco Montoro, condecoração que neste ano ficou com Adamantina.