Na tarde desta segunda-feira (25), foi realizada a Assembleia Geral Ordinária da CEROC (Cooperativa de Eletrificação Rural de Osvaldo Cruz). Cerca de duzentos cooperados marcaram presença na sede da entidade, onde houve tumulto, bate-boca e gritos pedindo a renúncia do presidente.
A reportagem do Portal Metrópole de Notícias conversou com o presidente da CEROC, Ademir Barrueco, que falou sobre os incidentes ocorridos na assembleia. "Infelizmente a assembleia aconteceu de uma forma que nós jamais gostaríamos que acontecesse. Até porque quem sofre as consequências com esse tipo de atitude das pessoas que vieram para tumultuar, é a própria empresa, que hoje conta com 27 funcionários. E ficou claro que foi por questões pessoais que tramaram esse golpe que não é legal e nem justo. Eles poderiam vir antes, olhar os livros contábeis, as atas anteriores que estão à disposição do cooperado, eles vieram com o intuito de rejeitar por rejeitar, sem ver como está a situação financeira e a situação da cooperativa, foram levados por uma minoria que manipulou os cooperados presentes, o que é péssimo para a cooperativa.", disse.
Segundo Barrueco, uma auditoria externa será contratada para examinar as contas da cooperativa. "Eles estavam orientados por um advogado de Adamantina e a orientação não é das melhores. Mas eles vão contratar uma auditoria externa para examinar as contas e terminada a auditoria chamaremos uma extraordinária para colocar em votação. Isso é péssimo para a cooperativa, mas infelizmente é o que aconteceu.", destacou.
O presidente da CEROC, disse que apesar de magoado, ele não irá renunciar. "Quando pegamos a cooperativa em abril de 2014 ela estava sucateada, com dívidas. Essa diretoria deu o sangue para colocar a casa em ordem, hoje a casa está em ordem, loja uma maravilha, frota renovada, dívidas bancárias quitadas, ação trabalhista paga, então infelizmente esse povo movido por uma liderança mal intencionada, levou no que levou e eu não vou renunciar, tenham certeza disso. Embora eu esteja chateado, magoado com ofensas pessoais que aconteceram na assembleia, o cooperado pode ficar tranquilo que vamos continuar dando o sangue, porque hoje ela só tem a crescer a tempestade passou, agora é bola pra frente. Reduziram nosso salário até um valor imoral, mas não é isso que vai esmorecer a gente não, estamos aqui para trabalhar, pelo bem da CEROC que é a empresa que a gente ama e nós vamos continuar tocando.", finalizou.