A APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) de Osvaldo Cruz recebeu na última semana a visita da Presidente da Federação Estadual das APAEs, Vera Lúcia Ferreira.
A recepção aconteceu na sede da APAE, contando apenas com o público interno, numa visita rotineira da Federação.
A reportagem do Portal Metrópole de Notícias ouviu Vera Lucia Ferreira, que falou sobre o objetivo da visita a Osvaldo Cruz. “Enquanto Presidente da Federação, temos a responsabilidade de visitar todas as APAEs do estado de São Paulo e em Osvaldo Cruz eu me sinto em casa na verdade, a visita aqui é exatamente para a gente trazer um pouco de experiência, ver como que está, se a APAE está precisando de alguma coisa, de algum apoio, porque a Federação é uma instituição com a missão de supervisão das APAEs do estado de São Paulo. Então a gente tem todo um corpo técnico, tem os ouvidores, mas eu como presidente venho, faço a visita, vejo o que eles precisam. Osvaldo Cruz quase nunca precisa, está sempre bem, o serviço é de muita qualidade, e a visita é pra isso, para trocar experiência e ver um pouco do que acontece de bom, porque é uma troca, e o que tem de bom aqui eu vou levar o modelo para as outras APAEs.”, disse.
Segundo a Presidente, o movimento Apaeano se preocupa muito com a palavra ‘inclusão’. “Na verdade sempre falamos aos nossos governantes que a gente não queria que existisse APAE, que não precisaria de APAE se realmente as pessoas com deficiências intelectuais e autismo tivessem a mesma condição de atendimento das pessoas sem deficiências. Nós sabemos que existem pessoas com a deficiências mais acentuada, que não vão se beneficiar do atendimento público e é aí que entra o papel fundamental das APAEs. As pessoas com deficiência leve, a gente inclui, e as outras a APAE atende.”.
Ainda de acordo com Vera Lúcia Ferreira, a preocupação agora é com o autismo que, infelizmente, tem tido uma demanda que está muito acentuada. “Cada dia a demanda do autismo está maior. Cientificamente não tem nada que comprove a causa, a única coisa que se sabe é que todos vão ter um caso na família um dia. A população deve ver a pessoa com deficiência como um ser humano e não um deficiente, nós temos a mania de ver nas pessoas a deficiência e não o ser humano, na hora em que a gente começar a ver as pessoas como ela é e deixar de lado a deficiência, talvez a gente consiga quebrar esse preconceito.”, finalizou a Presidente da Federação das APAEs do estado de São Paulo.
Supervisão: Acally Toledo