As Redes Femininas de Combate ao Câncer de toda a região estão promovendo uma mobilização para que os agendamentos de pacientes diagnosticados com câncer na cidade voltem a ser agendados em hospitais referência, como é o caso do Amaral Carvalho em Jaú e o Hospital do Amor de Barretos.
Nesta segunda-feira (04), aconteceu uma reunião no auditório da Aceoc (Associação Comercial e Empresarial de Osvaldo Cruz), entre os funcionários e voluntários da Rede Feminina de Osvaldo Cruz e lideranças políticas regionais, com o Analista de Captação de Recursos do Hospital do Amor de Barretos, Celso Silveira.
Na oportunidade, Izaltina Otaviani, tesoureira da Rede Feminina de Combate ao Câncer da cidade, falou em entrevista para o Portal Metrópole de Notícias sobre o encontro. "Estamos precisando de esclarecimentos sobre esse assunto. Porque não estão deixando a gente encaminhar mais pacientes para esses hospitais referência dizendo que agora os encaminhamentos são regionalizados, mas esses hospitais atendem o Brasil inteiro, então por que não podem atender os pacientes da nossa região, que são do próprio estado de São Paulo. Acho uma injustiça, já que temos até uma casa de apoio em Jaú para os nossos pacientes ficarem bem instalados e confortáveis durante o tratamento.", disse.
Celso Silveira, Analista de Captação de Recursos do Hospital do Amor de Barretos, também conversou com a reportagem do Portal Metrópole de Notícias e disse que essa determinação não é oficial. "A divulgação sobre esse assuntou causou uma certa perturbação, porque inicialmente não é uma notícia oficial, tanto que não nenhuma das assessorias dos hospitais (Amaral Carvalho e Barretos) não recebeu oficialmente nenhuma orientação sobre mudança no nosso atendimento.", destacou.
O vereador Ricardo Spada Bonfim, o Bitinha, esteve presente na reunião e disse que assim que ficou sabendo sobre o ocorrido, entrou em contato com outras lideranças políticas regionais para que algo fosse feito com relação a volta dos agendamentos. "Fiquei sabendo através da imprensa e fiquei muito preocupado. Entrei em contato com algumas lideranças políticas da região. Tivemos uma reunião com Secretario de Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, com a presença de representantes das Redes Femininas de cidades da nossa região e agora estamos aguardando um posicionamento oficial da Secretaria de Saúde do Estado.", finalizou.