O Setor de Conservação de Vias Públicas da Prefeitura de Osvaldo Cruz tem feito um trabalho importante para a manutenção e conservação das vias da área urbana da cidade limpos e livres de infestação de insetos e outros animais, inclusive peçonhentos.
É sabido que os terrenos baldios que não recebem serviços de limpeza e capina, costumam se transformar em área de infestação de insetos e outros animais peçonhentos, entre eles, os mosquitos transmissores de doenças como a dengue, a febre amarela e a leishmaniose.
Diante do quadro de abandono em várias áreas da cidade, com inúmeros terrenos baldios com muita sujeira e mato, uma Lei foi aprovada pela Câmara de Osvaldo Cruz, enviada pelo Executivo do município, que criou o Setor de Conservação de Vias Públicas.
O setor hoje é conduzido pelo ex-vereador Antônio Andrelucci Rocha e cuida desse problema notificando os proprietários dos terrenos, que, se não forem limpos no prazo de 15 dias, uma empresa contratada pela prefeitura através de licitação, limpa os terrenos e a cobrança é enviada junto ao carnê do IPTU para o proprietário.
Depois que esse serviço foi instituído, vários proprietários de terrenos baldios já foram notificados, alguns limparam, outros não cumpriram os prazos e os terrenos foram limpos pela prefeitura e a cobrança será enviada posteriormente.
Segundo Rocha, responsável pelo setor, o mais importante são os resultados positivos. "O resultado do trabalho está sendo positivo e acaba se refletindo em outros setores, como o setor de saúde, com a redução dos casos de dengue para quase zero, por acabar com os locais onde a sujeira favorecia a formação dos focos criadores do mosquito Aedes Aegypt e da leishmaniose, o mosquito Palha, entre outros vetores.", destacou.
Além da limpeza, o setor ainda controla o tipo de vegetação que muitas vezes se planta nesses terrenos, principalmente porque nos últimos dois anos aumentou o número de novos loteamentos e poucos são mantidos limpos.
A Lei determina que não se plante vegetação alta nos terrenos, especialmente aqueles que já têm construção próxima, como plantações de milho, feijão guandu e mandioca, que crescem bastante e acabam se transformando em esconderijos de marginais que costumam praticar furtos nas residências próximas, pela facilidade de se esconder nesses terrenos.
Antônio Andrelucci Rocha, alerta os proprietários de terrenos, para que mantenham seus lotes limpos. "Nós pedimos para que os donos façam capina regular, não com veneno, porque dessa forma apenas seca o mato e não elimina os focos criadores de insetos e outros animais, caso contrário, os terrenos serão limpos pela prefeitura e a conta será enviada através dos carnês do IPTU.", finalizou.