O tribunal do júri do Fórum de Osvaldo Cruz se reune nesta sexta-feira para julgar o caso do acidente registrado no dia 31 de janeiro de 2015, na cidade de Parapuã, que vitimou o jovem Osvaldocruzense, Marcelo Henrique Vernoschi, filho do empresário Carlos Vernoschi, o Carlão, da empresa Carlão veÃculos, de Osvaldo Cruz.
Na ocasião, segundo o boletim de ocorrência registrado pela PolÃcia Militar, o condutor de uma motocicleta, Gilvan Assunção Barros, que conduzia sua moto sob o efeito de bebida alcoólica pela via, na contramão de direção, quando atingiu um veÃculo Gol, com placas de Osvaldo Cruz, atropelando a vÃtima, Marcelo Henrique, que se feriu gravemente e posteriormente veio a óbito depois de internado na cidade de MarÃlia.
Ainda segundo a ocorrência policial da época, Gilvan foi conduzido até a delegacia de polÃcia do municÃpio, onde o escrivão de plantão tomou ciência dos Fatos e encaminhou o mesmo até o IML da cidade de Tupã para realização de exame de dosagem alcoólica, onde foi constatado 2,1 MGL, miligramas de álcool por litro de ar alveolar.
Na época, o delegado de plantão registrou a ocorrência como acidente de trânsito e homicÃdio doloso, quando não há intenção de matar.
Por conta do ocorrido, pouco mais de três anos depois do ocorrido, o réu, Gilvan Assunção Barros será julgado por ter provocado o acidente de trânsito, com acusação de homicÃdio doloso.
O empresário Carlos Vernoschi, o Carlão, de Osvaldo Cruz, falou com a reportagem do Portal Metrópole de NotÃcias e disse esperar que a justiça seja feita, apesar de tardia, que ele lutou muito para isso durante esses anos e que no julgamento desta sexta-feira ele espera que o autor seja condenado e possa pagar pelo que fez.
Ainda segundo o pai da vÃtima fatal do acidente, ele entende que a condenação do acusado não vai trazer o seu filho de volta, porém, vai poder aliviar um pouco a sensação de impunidade diante de um fato de tamanha gravidade, que custou a vida do seu filho e que por maior que possa ser a pena, uma vez condenado, não representa nada ou muito pouco, perto da pena que o que o réu imputou à sua famÃlia, que foi condenada a pena perpétua da perda do seu filho para sempre e nada pode fazer quanto a isso.
O julgamento se iniciou nesta sexta-feira pela manhã, às 9h00 e deve seguir por todo o dia, quando será emitido o veredito os jurados e proferida a sentença do juiz.