Tribunal do Júri se reúne nesta sexta-feira no fórum de Osvaldo Cruz

20/04/2018 09h15 Está sendo julgado o motociclista acusado de provocar o acidente que ceifou a vida do jovem osvaldocruzense Marcelo Henrique Vernoschi.
Redação - Kako de Oliveira , Osvaldo Cruz - SP
Tribunal do Júri se reúne nesta sexta-feira no fórum de Osvaldo Cruz Marcelo Henrique Vernoschi, morto dia 31 de janeiro de 2015. (Foto: Reprodução / Facebook / Cedida)

O tribunal do júri do Fórum de Osvaldo Cruz se reune nesta sexta-feira para julgar o caso do acidente registrado no dia 31 de janeiro de 2015, na cidade de Parapuã, que vitimou o jovem Osvaldocruzense, Marcelo Henrique Vernoschi, filho do empresário Carlos Vernoschi, o Carlão, da empresa Carlão veículos, de Osvaldo Cruz.

Na ocasião, segundo o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, o condutor de uma motocicleta, Gilvan Assunção Barros, que conduzia sua moto sob o efeito de bebida alcoólica pela via, na contramão de direção, quando atingiu um veículo Gol, com placas de Osvaldo Cruz, atropelando a vítima, Marcelo Henrique, que se feriu gravemente e posteriormente veio a óbito depois de internado na cidade de Marília.

Ainda segundo a ocorrência policial da época, Gilvan foi conduzido até a delegacia de polícia do município, onde o escrivão de plantão tomou ciência dos Fatos e encaminhou o mesmo até o IML da cidade de Tupã para realização de exame de dosagem alcoólica, onde foi constatado 2,1 MGL, miligramas de álcool por litro de ar alveolar.

Na época, o delegado de plantão registrou a ocorrência como acidente de trânsito e homicídio doloso, quando não há intenção de matar.

Por conta do ocorrido, pouco mais de três anos depois do ocorrido, o réu, Gilvan Assunção Barros será julgado por ter provocado o acidente de trânsito, com acusação de homicídio doloso.

O empresário Carlos Vernoschi, o Carlão, de Osvaldo Cruz, falou com a reportagem do Portal Metrópole de Notícias e disse esperar que a justiça seja feita, apesar de tardia, que ele lutou muito para isso durante esses anos e que no julgamento desta sexta-feira ele espera que o autor seja condenado e possa pagar pelo que fez.

Ainda segundo o pai da vítima fatal do acidente, ele entende que a condenação do acusado não vai trazer o seu filho de volta, porém, vai poder aliviar um pouco a sensação de impunidade diante de um fato de tamanha gravidade, que custou a vida do seu filho e que por maior que possa ser a pena, uma vez condenado, não representa nada ou muito pouco, perto da pena que o que o réu imputou à sua família, que foi condenada a pena perpétua da perda do seu filho para sempre e nada pode fazer quanto a isso.

O julgamento se iniciou nesta sexta-feira pela manhã, às 9h00 e deve seguir por todo o dia, quando será emitido o veredito os jurados e proferida a sentença do juiz.

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