Esta semana fez um ano desde que Osvaldo Cruz passou a contar com o Agente de Trânsito Municipal para fiscalizar as ruas da cidade. Implantado com a ideia de diminuir as infrações dos motoristas, o projeto teve um início conturbado, inclusive com relatos de ameaças de agressões.
No entanto, de acordo com o Diretor do Demutran (Departamento Municipal de Trânsito), Clóvis Jair da Costa, hoje o saldo que se tem é positivo. "O agente veio para somar, o agente veio para auxiliar, o agente veio para nos ajudar a educar, a transmitir as regras, a transmitir a defesa prévia, a transmitir segurança para a população de Osvaldo Cruz", comemora.
O projeto, que foi instaurado para cumprir o artigo 24 do Código de Transito Brasileiro (CTB), que estabelece que os munícipios tenham que ser responsáveis pelo trânsito, colabora para inibir as infrações no tráfego, tais como falar ao celular, andar sem cinto de segurança, exceder o limite de velocidade nas vias e etc.
Para o Diretor do Demutran, o intuito não é distribuir multas, tanto que a Câmara Municipal de Osvaldo Cruz aprovou, logo no início, a regra da advertência, cujo motorista que comete a primeira infração, paga um valor simbólico na Associação do Jovem Aprendiz (AJA) para não ser autuado no código de trânsito.
Segundo Clóvis, a função do Agente de Trânsito na cidade relaciona-se muito mais com o ato de educar os condutores e, com isso, colaborar para a diminuição de acidentes e infrações envolvendo o fluxo de veículos na cidade.