A Câmara Municipal de Salmourão voltou aos trabalhos nesta segunda-feira (12) e um dos assuntos apreciados foi sobre o pedido de cassação contra o prefeito Ailson José de Almeida, impetrado pelo advogado Diego Henrique de Paula Alves.
No pedido, o advogado alega que a cassação do mandato do prefeito Ailsinho é devido a morte de um funcionário público, que segundo o advogado, estaria desempenhando a função de motorista quando faleceu sendo que a sua função de fato era de serviço braçal.
Quando o assunto foi colocado em pauta, o vereador João Lemes dos Santos fez um pedido de vistas, alegando ter estado em férias não sendo possível analisar o pedido do advogado.
O presidente da Casa de Leis de Salmourão atendeu o pedido e falou com a reportagem do Portal Metrópole de Notícias sobre o assunto. “Uma das funções como presidente é fazer valer o regimento interno da Câmara. O vereador apresentou por escrito um pedido de vistas, onde a maioria dos vereadores acataram, então nada mais fiz do que dar direito aos vereadores e por acatar esse pedido de vistas essa votação deve ficar para a próxima sessão ordinária.”, disse.
Processo do ex-prefeito José Luiz Rocha Peres foi encaminhado ao MP
A Câmara também apresentou durante a sessão o relatório final da CEI (Comissão Especial Investigativa) no caso do ex-prefeito José Luiz Rocha Peres. Durante a primeira sessão do ano de 2019 quando se discutia o requerimento 05/2019 de autoria do vereador Fernando Roçato, o vereador pediu explicações ao prefeito sobre a não conclusão da creche-escola, solicitando documentos sobre a referida obra e o motivo pela qual está parada.
Quando se discutia o requerimento o vereador Nivaldo Perez Parra denunciou um possível pagamento de propina ao ex-prefeito José Luiz Rocha Peres e a um engenheiro da cidade de Lucélia.
Já na segunda sessão o vereador Nivaldo Perez Parra, apresentou um áudio entre representante da empreiteira e o prefeito Ailsinho, onde o representante falava do possível pagamento de propina, com isso o presidente Wesley Barbosa nomeou uma comissão para apurar os fatos.
Após seis meses de investigação a CEI encaminhou o relatório final ao Ministério Público de Osvaldo Cruz.
O presidente Wesley Barbosa também falou sobre esse assunto. “Houve a apuração e os três vereadores que fazem parte da comissão, por unanimidade, votaram e apresentaram a decisão final e lá pudemos ver vários pontos em que há indícios de muita mentira, e eu como presidente feito o relatório final já encaminhei para o MP porque acredito que lá eles têm mais força para julgar e analisar essas mentiras. Ressalto que a Polícia Civil do município também segue com inquérito quase fechado e acredito que a promotoria terá elementos suficientes para dar uma investigada mais afundo de toda a matéria.”, destacou.
Wesley Barbosa falou também sobre o andamento da sessão desta segunda-feira (12). “Acredito que realizamos uma sessão tranquila e bem transparente fazendo com que a informação chegasse de maneira correta para a população e esse é o nosso trabalho.”, finalizou.