O trabalho da equipe do setor de vigilância epidemiológica de Osvaldo Cruz nunca parou, a atenção é sempre total, especialmente na questão do trabalho preventivo e as ações mais incisivas de acompanhamento e fiscalização nos domicÃlios.
Entra ano, sai ano e o trabalho não para! As equipes da vigilância epidemiológica visitam os domicÃlios da área urbana do municÃpio, fiscalizam e orientam com relação aos focos criadores dos mosquitos transmissores de doença, o Aeds Aeygipt, transmissor da Dengue e o Mosquito Palha, transmissor da Leishmaniose Visceral.
Segundo Camila Silva, enfermeira da vigilância epidemiológica do municÃpio, apesar dos constantes alertas dos casos confirmados das doenças ao longo dos anos, embora tenham sido poucos em Osvaldo Cruz, a maioria das pessoas ignoram os riscos e não tomam as devidas providências preventivas.
São coisas simples, deveres normais do dia a dia, cuidados com a limpeza dos quintais e terrenos baldios, no caso do Mosquito Palha, evitar material em decomposição nos quintais, folhas e galhos, que formam o ambiente ideal para a proliferação do mosquito transmissor da Leshmaniose.
Pelo fato de ter acontecido um óbito a poucos dias em Osvaldo Cruz, um homem de pouco mais de trinta anos que faleceu depois de ter sido diagnosticado com Leishmaniose Visceral, o assunto voltou à tona com mais força e a vigilância epidemiológica prestou novos esclarecimentos sobre esse caso.
A enfermeira Camila Silva disse que quando acontece um caso positivo, a primeira coisa a ser lembrada são os cães, porém, a enfermeira lembra que os animais são tão vÃtimas quanto os humanos e que não é com o sacrifÃcio dos cachorros que se resolverá o problema, mas, sim com a limpeza dos quintais e as demais providências que evitam a proliferação do mosquito transmissor da doença.