O Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo está completando 21 anos de existência em 2019. Desde 1998, os investimentos realizados pelas concessionárias já totalizam R$ 111 bilhões em obras, manutenção e operação das rodovias, recurso inteiramente proveniente da arrecadação dos pedágios. A lógica da concessão garante que parte do recurso arrecadado seja revertido para obras e serviços de melhorias, o que amplia o conforto e a segurança dos usuários. Na outra ponta, o programa de concessão permite que o Estado concentre seus próprios recursos em áreas prioritárias, como saúde, educação e segurança.
Graças a um modelo de concessão bem planejado, com tarifas de pedágio equilibradas, é possível garantir um plano de investimento contínuo a longo prazo, por pelos menos 20 anos, período mínimo de concessão. Antes do programa paulista de concessões rodoviárias, as estradas de São Paulo recebiam um investimento mais moderado, que ficava a cargo dos cofres públicos. De 1995 a 1998, por exemplo, o Estado investiu R$ 6,3 bilhões na ampliação e manutenção da malha viária sob gestão do DER. A partir do início das concessões, o valor subiu para R$ 21,1 bilhão a cada quadriênio, totalizando R$ 111 bilhões em obras, manutenção e operação de rodovias.
Os recursos foram usados na implantação de 647 quilômetros de novas pistas, contornos e prolongamentos; 1.254 quilômetros de duplicações, o equivalente a 14,92% de toda a malha concedida. Também foram recapeados 14.725 quilômetros e construídos 329 quilômetros de vias marginais, além de 1.751 quilômetros de faixas adicionais. As rodovias paulistas ganharam 1.220 quilômetros de novos acostamentos, 52 pontes e viadutos e 206 passarelas.
O Programa de Concessões também deixou as rodovias mais seguras, oferecendo 51 novos postos SAU – Serviço de Atendimento ao Usuário e 113 bases operacionais. Também oferece apoio com 157 ambulâncias e 214 guinchos, que estão 24 horas à disposição dos usuários. Em caso de acidente ou pane mecânica, todos os motoristas têm o direito de utilizar, gratuitamente, os serviços disponibilizados pelas concessionárias.
Obras em andamento - Atualmente estão em andamento obras em diversas rodovias que totalizam mais de R$ 1 bilhão de investimento e geração de milhares de postos de trabalho. São duplicações, implantação de vias marginais, dispositivos e outras melhorias. Um bom exemplo desse movimento é a remodelação da entrada de Santos, que vai separar o intenso fluxo de caminhões dos veículos de passeio que chegam à Baixada. Outra obra significativa é a duplicação da serra da Rodovia dos Tamoios, que está sendo viabilizada por meio de Parceria Público Privada, com investimento de R$ 2,8 bilhões. Iniciada em dezembro/15, a obra, quando concluída, oferecerá 21,6 quilômetros de novas pistas, sendo 12,6 quilômetros divididos em cinco túneis. O maior deles, com 5,5 quilômetros, será o mais extenso do Brasil. Também fazem parte do pro jeto nove viadutos, uma ponte e um pontilhão.
Pesquisa CNT – O reconhecimento de todos esses investimentos pode ser notado nos resultados da pesquisa de qualidade técnica da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Pelo 15º ano consecutivo, as melhores rodovias do país são estaduais paulistas. A pesquisa, referente a 2018, apresentou um ranking no qual 18 das 20 melhores rodovias do país são concessões estaduais paulistas fiscalizadas pela Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo). A qualidade das rodovias paulistas também é reconhecida pelos usuários. Pesquisa deste ano da Fundação Seade para medir o grau de satisfação dos motoristas de São Paulo, com 17 mil entrevistados, apontou aprovação com nota 8,1 na média geral dos pesquisados.
(Assessoria de Imprensa)