PSB indica Alckmin para ser vice na chapa com Lula

08/04/2022 11h43 Evento com lideranças dos dois partidos ocorre em hotel na Zona Sul da capital para oficializar a indicação do nome do ex-governador nas eleições de 2022. 'É hora de generosidade, grandeza politica, desprendimento e união', disse Alckmin.
Por G1, São Paulo (SP)
PSB indica Alckmin para ser vice na chapa com Lula Lula e Alckmin durante encontro em jantar em São Paulo em dezembro de 2021. (Foto: Ricardo Stuckert)

O ex-presidente Lula e o ex-governador de SP Geraldo Alckmin (sem partido) tiveram um novo encontro na sexta-feira (11), em São Paulo.

Alckmin é cotado como vice na chapa de Lula na disputa presidência em 2022.

O encontro, que ocorreu na casa de Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, foi revelado pelo jornal "Folha de S.Paulo" e confirmado pelo blog. Lu Alckmin, Janja – namorada de Lula – e Ana Estela Haddad participaram do jantar.

Segundo relatos, o clima entre Alckmin e Lula está cada vez melhor.

“Foi a consolidação de uma relação”, afirmou ao blog um dos integrantes do jantar

Alckmin, que deixou o PSDB, ainda não definiu a qual partido deve se filiar – a decisão só deve ser anunciada em março. A tendência é ele ir para o PSB, que negocia uma federação com o PT.

Terceiro encontro

Esse é o terceiro encontro entre Alckmin e Lula depois que a aliança passou a ser negociada. Os outros dois aconteceram na casa do ex-secretário de Educação Gabriel Chalita.

Além disso, no final de 2021, os dois tiveram uma primeira aparição pública, em jantar organizado por grupo de advogados em São Paulo.

Haddad e o ex-governador Marcio França foram os principais articuladores dessa aliança. Ocorre que, para ela ser viabilizada por meio da federação, PT e PSB só podem ter um candidato a governador em São Paulo – e tanto Haddad quanto França têm dito que não pretendem desistir da disputa.

No PT, há quem defende que a aliança com o PSB não seja feita por meio de federação, mas sim uma aliança convencional só na disputa nacional.

Assim, Lula-Alckmin teriam palanque duplo em São Paulo: o de Haddad e o de França. A existência da candidatura de França, dizem, ajudaria a tirar votos do vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), candidato de João Doria, levando Tarcísio de Freitas, candidato de Bolsonaro, ao segundo turno. Segundo esse raciocínio, Haddad enfrentaria portanto o candidato do presidente, tendo mais chances de vitória na polarização.

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