O número de candidatos eleitos pelo PSL, partido do presidenciável Jair Bolsonaro, para as Assembleias Legislativas dos estados e para a Câmara Distrital subiu de 16, em 2014, para 76 nas eleições de 2018. É o maior crescimento entre todas as legendas, e a coloca como o 3º partido em número de representantes nas assembleias estaduais.
O PSL conseguiu maioria nas assembleias de 4 estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Espírito Santo. Em São Paulo, o partido conseguiu 15 cadeiras e teve a deputada estadual mais votada da história do país: Janaína Paschoal teve mais de 2 milhões de votos. No Rio, o partido saltou de 2 para 13 deputados estaduais.
Em apenas 5 estados e no Distrito Federal o partido não conseguiu eleger nenhum representante nas assembleias locais. O partido também é o que mais expandiu a sua bancada na Câmara dos Deputados.
A segunda maior alta é do PRTB, que coligou-se com o PSL para disputar a Presidência, e saltou de 10 para 16 deputados. O partido, entretanto, segue detendo uma das menores bancadas nos legislativos estaduais (veja no gráfico abaixo).
O MDB é o que teve a maior queda: de 142 eleitos em 2014, o partido do presidente Michel Temer caiu para 93 neste ano, um recuo de 35%.
A legenda viu a sua fatia no total de deputados estaduais recuar de 13% para 9%, mas manteve a o posto de maior bancada dos legislativos estaduais. Já o PSL, que tinha 2%, saltou para 7% e tomou a posição 3ª maior bancada do PSDB, que perdeu 25 deputados.
À frente do partido de Bolsonaro estão apenas o MDB e o PT, de Fernando Haddad, que perdeu 10% de seus deputados estaduais, mas ainda detém 84 das cadeiras, ou 8% do total.
Após o MDB, o partido que teve maior queda proporcional no número de deputados é o PROS, que na disputa pelo Planalto coligou-se com o PT: foi de 30 para 20, um recuo de 33%.
Novos
Entre os partidos que surgiram após a eleição de 2014, o melhor desempenho foi registrado pelo Novo, que elegeu 12 deputados estaduais. A Rede conseguiu 8 e o PMB, 3.