O drama continua: Gol contra evita vexame, e Argentina só empata com Venezuela

06/09/2017 07h29 Eliminados, venezuelanos saem na frente no Monumental, mas Albiceleste, com quarteto ofensivo, só consegue empate com gol de Fletscher, contra. Equipe continua em quinto.
Redação - Kako de Oliveira, Argentina
O drama continua: Gol contra evita vexame, e Argentina só empata com Venezuela Seleção da Argentina só empata com a eliminada Venezuela.

Se o seu time tem o artilheiro do Barcelona, o artilheiro da Inter de Milão, um dos destaques da Juventus e outro do PSG, gols não irão faltar, correto? Não é o que acontece na Argentina. Foi preciso um gol contra para que a equipe de Sampaoli garantisse o empate por 1 a 1 com a Venezuela na noite desta quinta-feira, no Monumental de Nuñez, pela 16ª rodada das eliminatórias.

O jovem goleiro venezuelano Fariñez mostrou por que é uma das maiores promessas do continente. Fez grandes defesas e impediu que o drama argentino amenizasse. A Albiceleste segue em quinto, a duas rodadas do fim. A repescagem fica mais perto.

A obsessão pelo gol move Sampaoli e a Argentina. Os primeiros minutos no Monumental passaram como uma arrancada de Messi. Intensos. Os argentinos estavam com “ganas”. Mas esbarraram no melhor jogador em campo.

O jovem Fariñez, de 19 anos, justificou as pautas de todos os jornais da Argentina durante a semana. Fez a primeira defesa aos três minutos, em chute de Banega. Depois, salvou bola de Icardi, após cruzamento de Di Maria. O meia-atacante do PSG, destaque no início, teve que ser substituído aos 24 minutos, com dores na perna. Mas os donos da casa não diminuíram o ritmo.

Fariñez continuou seu festival de defesas após chutes de Dybala e, por último, a mais difícil, em arremate de Messi da entrada da área.

Um fantasma de 24 anos atrás surgiu no segundo tempo. Quando Murillo, aos quatro minutos, arrancou em contra-ataque na aberta defesa da Argentina, muitos se lembraram do colombiano Asprilla.

No mesmo Monumental, ele fazia dois gols na goleada da Colômbia por 5 a 0 contra os argentinos, no dia 5 de setembro de 1993. Um deles por cobertura. Assim como Murillo, que com um leve toque, tirou Romero da jogada e ampliou o drama argentino. Mas durou pouco tempo. Cinco minutos depois, Acuña fez boa jogada pela esquerda, cruzou, e Fletscher fez contra, para aliviar a tensão portenha. Mas não completamente. O segundo tempo foi nervoso, de impaciência, e pouca organização da equipe de Sampaoli. Os argentinos terão mais um mês para sofrer.

A Venezuela passa por renovação e colhe frutos. Bons frutos. O goleiro Fariñez, de 19 anos, já havia sido destaque na campanha do vice-campeonato mundial sub-20, quando levou três gols em sete jogos. Era nome constante nas últimas convocações, mas se firmou. Impressionou no empate por 0 a 0 com a Colômbia e, nesta quinta-feira, parou Messi e companhia. Ele atua pelo Caracas e impressiona. Terá vida longa na seleção e não deve ficar na Venezuela por muito tempo.

O poderoso ataque da Argentina, com alguns dos mais badalados atacantes da Europa, não funciona nas eliminatórias. Até o início da rodada, eram 15 gols e o segundo pior ataque.

Continua como a segunda pior seleção em gols marcados, mas agora são 16. Foi preciso um gol contra para que Sampaoli visse a Albiceleste balançar as redes pela primeira vez sob o seu comando em um jogo oficial. Em todas as eliminatórias, a Argentina só venceu duas partidas por dois ou mais gols de diferença em 16 jogos.

Fonte: globoesporte.com

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