A disponibilidade de soro contra picadas de animais peçonhentos sempre foi motivo de preocupação de hospitais e unidades de atendimento emergencial de saúde por conta dos casos invariavelmente representarem situações de urgência.
Diante de várias manifestações de preocupação por parte da comunidade em geral, especialmente com relação ao soro contra veneno de escorpião, o soro antiescorpiônico, devido à grande incidência desses animais e o número de casos já registrados, a reportagem do Portal Metrópole de Notícias buscou informações sobre o assunto.
Segundo a Dra. Nathália Gasparotto, médica da Santa Casa de Osvaldo Cruz, os órgãos responsáveis junto ao Governo do Estado de São Paulo, alegam baixa produção do soro antiofídico, que é o antídoto contra veneno de serpentes e por conta disso, reduziu os centros de distribuição desse soro.
No caso de picada de cobra, por exemplo, em Osvaldo Cruz, o paciente que der entrada na unidade será estabilizado, medicado e encaminhado para a cidade vizinha de Adamantina, que é o centro de referência para os hospitais da região nos casos de necessidade desse tipo de antídoto.
Ainda segundo a Dra. Nathália, no caso do soro contra veneno de escorpião a situação é diferente. "Se acontecer algum tipo de acidente nesse sentido, a própria Santa Casa de Osvaldo Cruz têm o soro antiescorpiônico disponível, a mudança se deu apenas no caso do soro contra veneno de serpentes.", finalizou.