Produtores rurais e sitiantes que utilizavam a Estrada Vicinal Prefeito José Morales Agudo (PRP 348) para acesso à Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294) estão enfrentando problemas após a concessionária Eixo-SP fechar pela segunda vez o acesso no local.
A concessionária que administrada a SP-294 com uma praça de pedágio instalada entre Parapuã e Iacri utilizou-se de guard-rail para evitar o desvio de usuários da praça de cobrança, e com isso gerou transtornos.
Segundo apurado pela Reportagem junto aos proprietários das áreas afetadas, o acesso para Rodovia existe há 40 anos e facilita a escoação de produtos e transporte. Com a passagem até Rodovia obstruída eles precisam utilizar a estrada de terra com diversos empecilhos, como lama e buracos, para chegar até o Bairro Vitória Paulista, conseguindo assim chegar na área urbana de Parapuã. O trajeto, segundo os sitiantes, chega a 14km, alongando o trajeto que antes era realizado em poucos minutos com acesso pela Comandante João Ribeiro de Barros.
Imbróglio
Na primeira obstrução em 2021 a prefeitura de Parapuã conseguiu na justiça uma liminar para abrir o acesso. Na época um boletim de ocorrência chegou a ser registrado por proprietários das áreas afetadas.
Em nota enviada ao Portal de Notícias Guia Online Parapuã na manhã desta segunda-feira (27) a Prefeitura municipal relata que houve a concessão de liminar na justiça onde o local foi desobstruído naquela ocasião, porém agora houve um laudo pericial concluindo pela insegurança do local, dado aos motoristas de outras cidades que estavam utilizando as vias municipais para “fuga do pedágio”.
Na nota o poder público municipal destaca ainda que em sentença prolatada pelo Juízo de Direito da 1ª Vara da Comarca de Osvaldo Cruz, entendeu-se que as atitudes dos motoristas estavam colocando em perigo a segurança do trânsito, revogando-se a liminar anteriormente concedida, por isso o acesso foi novamente fechado.
O jurídico da municipalidade, através do advogado Flávio Soato, recorreu e agora aguarda o julgamento pelo Tribunal de Justiça do Estado.