O plano emergencial definido por equipes de engenharia, operações e meio ambiente da CART Concessionária de Rodovias para estabilizar as constantes ocorrências de carreamento de sedimentos provenientes de propriedades lindeiras à SP-270 – Rodovia Raposo Tavares, precisamente no km 630, em Presidente Venceslau, avança para novas etapas do plano de execução.
Após a conclusão da limpeza dos resíduos por lavagem das faixas, processo necessário para preservar as condições do pavimento e a segurança do usuário, a Concessionária também irá revitalizar a sinalização vertical e horizontal do trecho. O tráfego já segue em pistas distintas com a separação física para melhor segurança dos usuários, mas ainda em condição que exige atenção do motorista. “A partir do novo plano operacional, liberamos o fluxo rodoviário nos dois sentidos. Os veículos circulam pela faixa da esquerda no sentido Leste [interior-capital] e da direita pela Oeste [capital-interior]. Este estreitamento é necessário para a continuidade do plano emergencial de contenção, por isso, orientamos o motorista a seguir a sinalização local e reduzir a velocidade no deslocamento entre os quilômetros 630+200 e 629+720”, afirma Luis Santos, gerente de Operações da CART.
Foram instalados 18 metros de barreiras de concreto do tipo new jersey às margens da pista Leste (Venceslau-Santo Anastácio), do lado das propriedades de onde ocorre a concentração de sedimentos com as águas das chuvas. Cinco carretas descarregaram 140 metros cúbicos de rachão (pedras) que irão reforçar a contenção do barro que vem a montante (de cima) até a jusante (abaixo).
“Este componente, barreira rígida, funciona para amortecer e conter parte dos detritos antes de chegarem na rodovia. O sistema cumpre a função de reduzir a força das águas e segurar uma parcela do solo que ficará retido na primeira barreira. Já o sistema feito de rachões vai funcionar como base de sustentação do aterro da pista. Seu objetivo é manter a estabilidade da plataforma da rodovia, mesmo com as chuvas, por ser um material drenante”, afirma Rafael Colchon, coordenador de Engenharia da CART.
A CART tem enfrentado a constante obstrução do trecho da rodovia, reflexo da quantidade de chuva registrada, em condições muito acima do normal. “Com este alto índice pluviométrico, o ponto da ocorrência, recebe águas e sedimentos das áreas localizadas a montante. Reforçamos que, além das medidas da Concessionária em curso para mitigar a situação, a manutenção das curvas de nível, a preservação de mata ciliar nas margens do curso da água e a manutenção constante dos barramentos nas propriedades, evitariam o carreamento de solo para as pistas”, reforça Colchon.