A concessionária responsável pela Rodovia Geraldo de Barros, entre Torrinha e Santa Maria da Serra, começou neste fim de semana a remover a rocha que apresentou risco de desmoronar sobre a via.
A pista segue interditada desde 11 de janeiro, nos dois sentidos, e ocorreu três dias após um paredão de pedra se soltar e cair sobre turistas que visitavam os cânions de Capitólio (MG).
As equipes iniciaram o trabalho de perfuração da rocha na rodovia paulista para que seja possível a retirada dela. A expectativa é de que os trabalhos sejam finalizados em até 15 dias.
A concessionária que administra o trecho da rodovia decidiu pela remoção após uma vistoria atestar risco de queda de parte do paredão.
A avaliação foi feita por técnicos da concessionária, da Defesa Civil do Estado, da Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
Segundo a concessionária, a partir da identificação de instabilidade de bloco de rocha, os técnicos verificaram a necessidade de remoção da rocha. A rodovia seguirá interditada até a conclusão dos trabalhos.
A operação será iniciada com a abertura de um caminho de serviços, onde as equipes acessarão o topo da rocha para iniciar sua perfuração.
Embaixo, a rodovia receberá uma cobertura especial para a sua preservação. A estimativa para o desmonte e a retirada total dos fragmentos é de duas semanas. A concessionária não confirma a necessidade de implosão do bloco.
“É uma operação organizada com todos os critérios de segurança e programada para que o tráfego seja restabelecido o mais rápido possível. Em breve, os motoristas poderão voltar a circular pela SP-304, fundamental para os municípios que formam a serra do Itaqueri”, afirma Robinson Ávila, diretor-superintendente de Engenharia da concessionária.