Em ritmo mais lento, seguem as obras de recapeamento da Rodovia Municipal Plácido Rocha (ADM-010), em Adamantina, em um trecho de 26,4 quilômetros de extensão, entre o trevo da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294) à ponte sobre o Rio Aguapeí, na divisa com Valparaíso.
Um fator de dificuldade que tem travado a evolução mais rápida da obra é a falta de Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP), produzido e distribuído pela Petrobras. O produto é a base para a produção do revestimento asfáltico que tem o nome de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), este produzido pelas usinas de asfalto. A escassez de CAP no mercado é um realidade em diferentes regiões do país.
Porém, mesmo com esse fator de entrave, as obras na Plácido Rocha seguem. Para a realização das intervenções de melhorias na via a circulação de veículos se dá no sistema pare/siga, com paradas pontuais de curta duração em um dos sentidos da pista. Nos trechos de obras há sinalização de advertência e velocidade máxima para circulação de veículos reduzida. Essa dinâmica de segurança deve se manter durante toda sua execução.
As obras são realizadas pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) dentro do Programa Pró São Paulo. A empresa vencedora da licitação para a execução da Plácido Rocha é a TCL Tecnologia & Construções. O valor do contrato entre o governo estadual e a empresa é de R$ 18.761.311,11 (Contrato Nº 21.220-9). Conforme a placa oficial da obra, seu início se deu no dia 25 de novembro, com prazo de execução de seis meses.
A Rodovia Plácido Rocha recebeu pavimentação em 1980 e depois intervenção em 2009 (pelo programa Pró-Vicinais). Atualmente o pavimento apresenta trechos com deformações permanentes, desagregações e trincas, além de sinalização precária. Recuperada, o trecho deverá ter boas condições de trafegabilidade, além de conforto e segurança aos usuários da rodovia.
Em todo o estado, o Programa Pró São Paulo vai aplicar R$ 3,3 bilhões na recuperação de rodovias vicinais. Essenciais para o escoamento da produção agrícola, essas estradas movimentam as economias regionais, sobretudo o setor do agronegócio, e permitem o deslocamento da população.
A inclusão da Plácido Rocha no Programa estadual ocorreu em maio do ano passado, com a atuação política local e deputados, junto ao Governo do Estado de São Paulo.