Implantação de sonorizadores e linhas de estímulo à redução de velocidade reforça sinalização para evitar atropelamentos de animais na SP-613

17/05/2024 09h17 Trecho impacta fauna silvestre das unidades de conservação ambiental do Parque Estadual do Morro do Diabo e da Estação Ecológica do Mico-Leão-Preto, no Pontal do Paranapanema.
Por: G1, Teodoro Sampaio - SP
Implantação de sonorizadores e linhas de estímulo à redução de velocidade reforça sinalização para evitar atropelamentos de animais na SP-613 (Foto: DER-SP)

Com os objetivos de reforçar o alerta aos usuários sobre a presença de fauna silvestre e evitar atropelamentos de animais, o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER-SP), órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), ampliou a sinalização horizontal na Rodovia Arlindo Béttio (SP-613), em Teodoro Sampaio (SP).

Foram implantados na pavimentação sonorizadores transversais e linhas de estímulo à redução de velocidade (LRV) nos trechos da rodovia que atravessam as unidades de conservação ambiental do Parque Estadual do Morro do Diabo e da Estação Ecológica do Mico-Leão-Preto, no Pontal do Paranapanema, extremo oeste do Estado de São Paulo.

A sinalização ampliada vem se juntar a outras medidas já adotadas, como a instalação de dois radares fixos nos pontos mais críticos em termos de presença de animais.

Os novos dispositivos de segurança viária induzem o condutor a diminuir a velocidade do veículo naquele trecho da rodovia, cujo limite passou de 70km/h para 30km/h.

Ao todo, foram executados 14 pontos com linhas de estímulo à redução de velocidade, na cor branca e em alto relevo, dos quais oito pontos na região do Morro do Diabo e seis pontos na área da Estação Ecológica.

Já os sonorizadores que acompanham esses pontos possuem efeito sonoro-vibratório para avisar aos usuários sobre a presença da fauna silvestre e a necessidade de os motoristas reduzirem a velocidade. O efeito é sentido pelos condutores dos veículos quando trafegam no local.

De acordo com o DER-SP, também serão construídas para a fauna rampas de escape do novo sistema de cercas contínuas, que foram planejadas em conjunto com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a Fundação Florestal e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), para as duas unidades de conservação.

As cercas acompanham o traçado da via, dos dois lados, direcionando os animais para as passagens de fauna.

As rampas de escape, ou “jump-outs”, consistem em uma elevação de terra, na altura da cerca, de tal forma que os animais que conseguirem acessar a rodovia tenham a possibilidade de fuga, pulando para o outro lado e retornando à área segura das unidades de conservação.

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