São Paulo registra o menor número de mortes em rodovias estaduais dos últimos 20 anos

03/03/2020 07h02 Os números são relativos aos mais de 22 mil quilômetros de estradas e rodovias estaduais.
Redação - Acally Toledo - Informações: Assessoria Polícia Militar Rodoviária, São Paulo - SP
São Paulo registra o menor número de mortes em rodovias estaduais dos últimos 20 anos Polícia Militar Rodoviária (PMRv) de São Paulo conquista número histórico na redução de mortes nas estradas paulistas. (Foto: Divulgação/CPRv)

O primeiro bimestre deste ano registrou o menor índice de violência no trânsito rodoviário deste século. Foram 198 mortes, contra, por exemplo, 232 ocorridas em 2019 - uma diminuição de 17,2%. Os números são relativos aos mais de 22 mil quilômetros de estradas e rodovias estaduais. Fevereiro, com 96 mortes, também foi o mês menos letal da série histórica, que se iniciou no ano 2000, baixando dos 100 casos pela primeira vez.

O mês de janeiro, com 102 mortes registradas, já tinha sido o mês com menor número de casos da série. Na comparação dos primeiros bimestres da série histórica, o ano de 2006 foi o que registrou a maior quantidade de mortes em acidentes rodoviários: 369. Na comparação com aquele ano, o primeiro bimestre de 2020 registrou uma redução de 46%. A redução não aconteceu por acaso. 

No início deste ano, em face da aquisição de etilômetros, o policiamento rodoviário teve a sua capacidade de fiscalização exponencialmente aumentada. Agora, com 998 aparelhos, todas as viaturas e bases operacionais contam com pelo menos um, o que permitiu incrementar as Operações Direção Segura. No mês de fevereiro, 8,6 mil motoristas foram autuados nas rodovias porque estavam dirigindo sob efeito de álcool ou se recusaram a fazer o teste. 

Este número representa uma elevação de 166% na comparação com o mesmo mês de 2019, quando 3.235 condutores foram autuados. A aquisição dos etilômetro passivos também permitiu uma significativa elevação na quantidade de testes. Em fevereiro deste ano, 200.297 motoristas realizaram o teste do etilômetro, número 548% maior do que os 30.930 que realizaram o teste no mesmo período do ano passado. O etilômetro passivo permite uma espécie de triagem mais rápida, elevando a quantidade de testes. Apenas quando o etilômetro passivo acusa a alcoolemia é que o condutor será submetido ao teste com o etilômetro convencional.

Além da fiscalização da alcoolemia, foram realizadas, também, operações com ênfase em ultrapassagens proibidas, uso de cintos de segurança e dos dispositivos de retenção para crianças, uso do celular (smartphone) ao volante e excesso de velocidade. Além dos 998 etilômetros, a fiscalização contou também com 107 radares portáteis, drones e outros equipamentos, com o objetivo de garantir a segurança pública e a fluidez do trânsito nas rodovias.

Destaca-se que, num universo de 205.924 condutores fiscalizados no mês de fevereiro, apenas 4,17% foram autuados, mostrando que o foco do policiamento rodoviário é uma minoria que insiste em colocar a própria vida e a de terceiros em risco.

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