A estrada vicinal que dá acesso para o Parque Municipal Salto Botelho, uma indústria sucroalcooleira e uma penitenciária, além de ser o eixo principal de deslocamento a centenas de propriedades rurais, apresenta tráfego intenso diariamente e os problemas na camada asfáltica exigem atenção dos motoristas em diversos pontos.
Após receber reclamações, a reportagem do jornal e site Folha Regional esteve percorrendo a vicinal no último sábado, quando pode constatar problemas na camada asfáltica em diversos pontos.
Também nas proximidades da rotatória que dá acesso à usina sucroalcooleira, tem um trecho completamente sem asfalto, gerando grande perigo.
A estrada vicinal recebeu há pouco mais de dois anos o recape em toda a sua extensão, através de obra contratada pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), que custou R$ 21,7 milhões aos cofres públicos estaduais.
Entretanto, devido o intenso tráfego pesado diariamente, tem comprometido o pavimento e apresentado problemas e agora a sua conservação é de responsabilidade da Prefeitura.
CARTA ENVIADA
O advogado luceliense dr. Sidnei Alzidio Pinto enviou a Usina Salto Botelho Agroenergia uma carta pedindo que a empresa faça a manutenção e conservação da vicinal como era feita “pela saudosa Central de Álcool de Lucélia”.
De acordo com o advogado “a antiga Central de Álcool não se adotava a postura de simplesmente acionar o poder público, pelo fato ser o responsável pela realização dos serviços, pois a empresa como maior beneficiária pela conservação da pista, tomava a iniciativa de corrigir todo o percurso, sistematicamente”.
Lamentou o advogado que “apesar de recentemente recuperada, a estrada vicinal não vem recebendo manutenção adequada e já contém inúmeros buracos, com a tendência de aumentarem em números e tamanho, portanto fica a sugestão para a atual empresa sucroalcooleira de buscar manter a sua conservação”.