A Prefeitura de Osvaldo Cruz realizou entre os dias 16 a 24 de setembro uma ação para a retirada de objetos em quintais e terrenos da cidade que pudessem servir de criadouros para o mosquito Aedes Aegipty.
O inseto, que transmite várias doenças (entre elas a dengue, principalmente), foi o alvo da ação no sentido de se interromper o ciclo de reprodução do animal.
Perto de 7.800 residências foram visitadas e muito material reciclável como tampas de garrafas, garrafas pet, isopor, plásticos em geral, pneus de carros, bicicletas, moveis velhos, pedaços de madeira, muito resíduo orgânico (folhas), entulho de construção, entre outros, foram recolhidos e encaminhados ao destino correto em termos ambientais.
Todos os bairros da cidade foram visitados e os problemas pontuais elencados, também, num relatório que agora servirá como base para ações pontuais de educação dos moradores e combate à proliferação do inseto.
Durante a campanha a Prefeitura recebeu, pelas equipes volantes, muitas reclamações de vizinhos com relação a pontos clandestinos de reciclagem de materiais, mato alto, casas invadidas por usuários de entorpecentes, entulhos e galhos nas calçadas.
Também reclamação crescente de disposição inadequada de resíduos próximos à linha férrea nas proximidades da Vila Esperança, entre outras questões pontuais.
Os materiais recicláveis serão encaminhados à Associação de Catadores local e os problemas diagnosticados começarão a ser enfrentados pelas respectivas secretarias de Governo.
Os técnicos avaliaram como positiva a campanha, que aconteceu no período que antecede ao verão, época de maior volume de chuvas e onde proliferam os criadouros do Aedes Aegypti pela cidade.
Neste ano, Osvaldo Cruz teve uma das piores epidemias de dengue com um total 1.063 casos positivos. A intenção é que em 2020 o quadro não se repita ou se agrave. Por isso outras ações serão programadas no combate ao inseto.
(Fonte: Assessoria de Imprensa_Prefeitura de Osvaldo Cruz)