O atendimento de duas crianças com suspeita de sarampo neste final de semana fez com que o Pronto Socorro da Santa Casa de Osvaldo Cruz ficasse fechado por algumas horas para passar por procedimento de desinfecção.
Por ser uma doença altamente contagiosa, em casos de atendimento em que haja suspeita de sarampo o protocolo de desinfecção é recomendado.
A reportagem do Portal Metrópole de Notícias falou sobre o assunto com a Dra. Natália Gasparoto, diretora técnica da Santa Casa. “Pedimos para que as pessoas fiquem atentas aos sintomas que são febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular como se fosse uma conjuntivite, coriza e congestão nasal e mal estar intenso. Após estes sintomas, há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, atrás das orelhas e que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. A recomendação em caso de sintomas da doença é que os pais encaminhem as crianças ou mesmo em casos de adultos a uma Unidade de Saúde do seu bairro, ou até mesmo o Centro de Saúde, evitando a necessidade de novos processos de descontaminação do Pronto Socorro.”, destacou.
A enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica de Osvaldo Cruz, Camila Silva, também falou com a reportagem do Portal Metrópole de Notícias e explicou que para evitar uma epidemia, a VEP realiza o bloqueio vacinal. “Além de vacinar as crianças na faixa etária prioritária, e adultos que estejam com a vacinação atrasada, nós realizamos o bloqueio vacinal que consiste em vacinar todas as pessoas que tiveram ou tem contato com aquele caso suspeito em até 72 horas. Neste caso, não há necessidade de revacinação das pessoas que já foram vacinadas anteriormente e que tem comprovação vacinal.”, finalizou.