O governo do Estado de São Paulo anunciou ontem a primeira fase do programa habitacional Nossa Casa, que beneficiará nove cidades da região de Presidente Prudente. Conforme o governo, a iniciativa terá uma estimativa de investimento em R$ 1 bilhão na construção de 60 mil unidades em todo o Estado até 2022. “O programa promoverá parcerias entre o Estado, prefeituras e a iniciativa privada para fomentar a produção de unidades habitacionais para famílias de baixa renda”. Só em Presidente Prudente, para se ter uma ideia, serão 208 unidades habitacionais no Jardim Humberto Salvador, zona norte da cidade.
Na 10ª Região Administrativa do Estado de São Paulo, os municípios contemplados são: Anhumas, Lucélia, Pacaembu, Pauliceia, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Rosana, Sagres e Sandovalina. Mesmo sem os dados individuais de todas elas, o governo do Estado expõe que nesta primeira fase serão 11 mil unidades habitacionais viabilizadas pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) e outras 15.735 fomentadas pela Casa Paulista.
“Políticas públicas feitas de forma correta são contínuas e não dependem de vontade política, mas vontade de governo, de comportamento, de atitude. Este programa é, neste momento, o mais vigoroso programa de habitação popular do país e está sendo feito aqui no Estado de São Paulo”, enfatizou o governado João Doria (PSDB). Nas três modalidades disponíveis, conforme o Estado de São Paulo, a Secretaria de Estado da Habitação, por meio da Agência Casa Paulista, concederá subsídios de até R$ 40 mil, de acordo com a renda das famílias.
Municípios beneficiados
O Estado informou que somente a partir de hoje soltará dados de cada região beneficiada. No entanto, a reportagem já repercutiu a importância de tais moradias em algumas cidades. Em Presidente Prudente, por exemplo, a administração informou que as 208 unidades habitacionais no Jardim Humberto Salvador serão distribuídas em dois blocos de imóveis, sendo que cada um contará com 104 apartamentos. “O programa irá oferecer cheques-moradias de até R$ 40 mil para famílias com renda de até três salários mínimos. Elas terão que arcar com financiamentos em torno de R$ 60 mil, que serão divididos em parcelas mensais de R$ 450”. A previsão é de que as obras do novo empreendimento popular sejam iniciadas até o fim deste ano.
Já o prefeito de Presidente Venceslau, Jorge Duran Gonçalez (PSD), lembrou que o município já havia assinado um convênio em 2018 para a construção de 100 unidades, sendo que o que ocorreu ontem foi a assinatura de um termo de adesão ao novo modelo adotado pelo Estado. “Temos duas áreas. Inicialmente serão construídas 60 unidades habitacionais e, posteriormente, em outra área, mais 40. Vem em um momento importante, pois a construção civil aquece a economia e representa a geração de empregos”.
O secretário municipal de Planejamento e Gestão de Rosana, Kennedy Gabriel, por fim, lembra que mesmo sem prazos definidos e demais informações sobre o projeto, as 100 unidades do município são bem-vindas. “É muito importante para melhorar a qualidade da moradia da população da nossa cidade e para dar continuidade a um trabalho que já desempenhamos há algum tempo”.