A partir desta terça-feira (2), quem quiser ser doador de órgãos vai poder registrar o desejo no site ou no aplicativo do CNJ - Conselho Nacional de Justiça. Isso vai garantir que os parentes e o sistema de saúde tenham conhecimento da decisão.
Hoje, 42 mil pessoas aguardam na fila por um transplante no Brasil; 500 delas são crianças. Em 2023, 3 mil pessoas morreram antes de conseguir um doador.
Hoje, quem autoriza a doação em caso de morte encefálica é a família do paciente. Isso não vai mudar, mas para fazer a fila andar mais rápido, a campanha quer tornar a intenção de doar mais transparente. A partir desta terça, quem quiser manifestar essa intenção vai poder registar a doação no aplicativo ou no site www.aedo.org.br.
Isso vai permitir que o Sistema Nacional de Transplantes acesse a autorização, que poderá ser apresentada à família, comprovando o desejo, a vontade do doador. É isso que pode ajudar na decisão dos familiares.