A região de Presidente Prudente (SP) tem 18 unidades que fornecem soro para atendimento de pessoas vítimas de picadas de animais peçonhentos como, escorpiões, aranhas, serpentes e lagartas.
Veja abaixo os endereços dos centros de atendimento:
Adamantina (SP)
Santa Casa de Misericórdia
• Endereço: Rua Joaquim Luiz Viana, nº 209
• Telefone: (18) 3502-2200
• Acidentes: jararaca, cascavel, aranha marrom, aranha armadeira e escorpião.
• Soros disponíveis: botrópico, crotálico, aracnídico e escorpiônico.
Dracena (SP)
• Endereço: Rua Virgílio Pagnozzi, nº 822
• Telefone: (18) 3821-8466
• Soros disponíveis: botrópico, crotálico, escorpiônico e aracnídico.
Euclides da Cunha Paulista (SP)
Unidade Básica de Saúde 3, no Pronto Atendimento Municipal
• Endereço: Rua Helena Kill Diniz, nº 1.621, Centro
• Telefone: (18) 3283-1277
Iepê (SP)
Hospital Municipal
• Endereço: Rua José Simões Filho, nº 81
• Telefone: (18) 3264-1441
Junqueirópolis (SP)
• Endereço: Rua Porto Alegre, n 1221
• Telefone: (18) 3841-9420
Martinópolis (SP)
• Endereço: Rua José Henrique de Mello, nº 236
• Telefone: (18) 3275-1000
Mirante do Paranapanema (SP)
Pronto Atendimento Municipal
• Endereço: Avenida Zil Brasil, nº 320
• Telefone: (18) 3991-1292
Panorama (SP)
• Endereço: Rua Manoel Fernandes da Cunha, nº 512
• Telefone: (18) 3871-1583
Pirapozinho (SP)
• Endereço: Rua Euclides da Cunha, nº 191
• Telefone: (18) 3269-2609
• Acidente: escorpião.
• Soro disponível: escorpiônico.
Presidente Epitácio (SP)
• Endereço: Rua Antônio Venâncio Lopes, nº 9-52
• Telefone: (18) 3251-8010
Presidente Prudente (SP)
Hospital Regional (HR)
• Endereço: Rua José Bongiovani, nº 900
• Telefone: (18) 3229-1500
• Acidentes: jararaca, cascavel, coral, aranha marrom, aranha armadeira, escorpião e lonômia.
• Soros disponíveis: botrópico, crotálico, elapídico, escorpiônico, aracnídico e lonômico.
• Endereço: Rua Venceslau Braz, nº 5
• Telefone: (18) 2101-8000
• Acidentes: jararaca, cascavel, coral, aranha marrom, aranha armadeira, escorpião e lonômia
Presidente Venceslau (SP)
• Endereço: Rua Emiliano Vilanova nº 66
• Telefone: (18) 3271-2411
• Acidentes: jararaca, cascavel, coral, aranha marrom, aranha armadeira e escorpião.
• Soro(s): botrópico, crotálico, escorpiônico e aracnídico.
Rancharia (SP)
Hospital e Maternidade
• Endereço: Rua Mário César de Camargo, nº 1559
• Telefone: (18) 3265-1511
Rosana (SP)
Hospital Regional de Porto Primavera
• Endereço: Rua do Hospital, s/n
• Telefone: (18) 3284-9500
Santo Anastácio (SP)
Hospital de Caridade Anita Costa
• Endereço: Praça Doutor Luiz Ramos e Silva, nº 328
• Telefone: (18) 3263-1155
Teodoro Sampaio (SP)
Hospital Regional
• Endereço: Alameda Trifon Infante Algarim, n° 1430
• Telefone: (18) 3882-1333
Tupi Paulista (SP)
• Endereço: Rua Almirante Barroso, 1436
• Telefone: (18) 3851- 2420
Mapa interativo
A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo lançou uma ferramenta on-line para facilitar a localização e a identificação dos 220 pontos de atendimento soroterápico paulistas. O mapa interativo, desenvolvido pelo Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), fornece as informações necessárias para buscar ajuda em emergências, sobretudo, no período quente e chuvoso, época em que este tipo de acidente mais acontece.
Em 2023, o Estado de São Paulo registrou 70.800 acidentes notificados com animais peçonhentos e 23 óbitos, sendo que 444 acidentes ocorreram na capital.
Além de facilitar a localização dos pontos de distribuição de soro, o mapa interativo visa a diminuir o tempo entre o acidente e o tratamento, possibilitando que a vítima seja levada imediatamente ao serviço de saúde mais próximo e receba o tratamento adequado em um menor espaço de tempo.
“Fatores como o aumento da urbanização, desmatamento, turismo ecológico e alterações climáticas podem estar relacionados ao crescimento de casos. O aumento da oferta de detritos alimentares proporciona um ambiente ideal para a proliferação de roedores e baratas, que por sua vez possibilita aumento do número de serpentes, escorpiões e aranhas em convívio mais próximo com o ser humano”, explicou a médica veterinária do CVE, Gisele Freitas.
Ela também ressaltou que crianças de até 10 anos precisam receber o soro antiescorpiônico em até 1h30 após terem sido picadas por escorpião.
“Se uma criança saudável começar a chorar intensamente e aparentar muita dor, é necessário pensar em acidente com escorpião e procurar atendimento médico imediatamente”, alertou a especialista.
A ferramenta está disponível aqui por meio do endereço on-line.
Dicas para prevenir acidentes
De acordo com a Divisão de Zoonoses do CVE, até o dia 16 de janeiro deste ano, foram registrados 472 casos, sendo 317 envolvendo escorpiões e os demais por animais como aranha-marrom, aranha-armadeira e serpentes.
“Neste período do ano, há condições climáticas propícias para a reprodução dos animais, uma vez que altas temperaturas e precipitações favorecem condições ambientais e maior disponibilidade de alimentos”, afirmou a médica veterinária.
Confira as orientações para prevenir os acidentes:
• Usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem;
• Examinar calçados, roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las;
• Afastar camas e berços das paredes e evitar pendurar roupas fora de armários;
• Não acumular entulhos e materiais de construção;
• Limpar regularmente móveis, cortinas, quadros, cantos de parede;
• Vedar ralos, frestas e buracos em muros, paredes, assoalhos, forros e rodapés;
• Evitar plantas tipo trepadeiras e bananeiras junto às casas e manter a grama sempre cortada;
• No amanhecer e no entardecer, evitar a aproximação da vegetação muito próxima ao chão, gramados ou até mesmo jardins, pois é nesse momento que serpentes estão em maior atividade; e
• Não mexer em colmeias e vespeiros. Caso estejam em áreas de risco de acidente, contatar a autoridade local para a remoção.
O que fazer em caso de acidente?
• Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo para que possa receber o tratamento adequado em tempo;
• Lavar o local da picada com água e sabão;
• Não fazer torniquete ou garrote;
• Não furar, cortar, queimar, espremer ou fazer sucção no local da ferida;
• Não aplicar folhas, pó de café ou terra (pode provocar infecções);
• Não ingerir bebida alcoólica, querosene ou fumo, como é costume em algumas regiões do país; e
• Se não oferecer risco, acondicionar o animal em frasco tampado ou fotografá-lo para facilitar a identificação e tratamento adequado.