A realização das "Feiras do Brás" em Tupã divide opiniões de moradores e de empresários do comércio. Uma reunião agendada para a próxima quarta-feira (17) uma reunião deve decidir
o futuro da realização de próximas feiras no município.
A reunião foi agendada pelo vereador e presidente do Sindicato dos Comerciários, Amauri Mortágua e deve contar com participação do prefeito Caio Aoqui e os presidentes da Associação Comercial e Industrial de Tupã (Acit), Dirceu Luiz Michelan, e do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio), Milton Zamora.
Em pauta, a busca por soluções para o impasse, que segundo o vereador que convoca a reunião, vem trazendo grandes prejuízos aos comerciantes tupãenses. O evento continuaria sendo organizado no município sem seguir a legislação que regulamenta o assunto. O encontro acontece a partir das 10 horas, na sala de reuniões da Prefeitura e pode ser acompanhado por todos os interessados.
"Nosso objetivo é discutir se a legislação municipal sobre a matéria vem sendo seguida, pois este tipo de iniciativa, se não estiver respeitando a legislação vigente, deve ser combatida, na medida em que a realização destas ‘feirinhas’ traz grandes prejuízos ao comércio local, que é um dos principais pilares da economia tupãense”, defendeu Mortágua, recordando que no ano passado a Prefeitura de Tupã sancionou lei que regulamenta este tipo de atividade no município e, apesar da existência deste dispositivo, recentemente o evento foi realizado sem que os organizadores cumprissem boa parte do que é cobrado na lei.
A reunião convocada para esta semana faz parte do plano de ação do vereador, que na última sessão do Legislativo, convocou os demais parlamentares para agir diante desta situação. "É preciso que nosso município fiscalize e atue, se for o caso, as irregularidades deste tipo de ação, que tanto prejudica nossos comerciantes e a economia do nosso município”, conclamou.
O trabalho tem foco em atender o "pedido de socorro” publicado pelos presidentes da Acit e do Sincomércio na edição de 8 de julho do Diário, logo após a realização da "Feira do Brás” em Tupã. Na ocasião, as entidades de representação do comércio levantaram uma série de questionamentos, indagando "quanto se arrecadou e impostos? Quantos empregos diretos e indiretos foram gerados? Quantas empresas tupãenses participaram? A quem se dirigirá o consumidor eventualmente lesado?”.