Na última sessão ordinária, realizada na segunda-feira (27), os vereadores deram muita atenção aos casos da dengue, registrados frequentemente no município. Em fevereiro, o município fechou o mês com mais de 1 mil casos da doença confirmados.
Dois requerimentos foram discutidos e aprovados por unanimidade na Casa. O requerimento 08/2023, de autoria dos vereadores Marta Murbach, Carol Rossi, Roberto Amor e Donisete de Brito, cita o Decreto Municipal nº 4.854, publicado no dia 3 de fevereiro, que declara Situação de Emergência na saúde pública do município e adota medidas preventivas contra o mosquito Aedes Aegypti. Os vereadores questionaram à Vigilância Epidemiológica se há uma ação articulada entre as secretarias a fim de combater a epidemia. Além disso, questionaram se o órgão responsável pelo controle da dengue tem orientado as clinicas e laboratórios particulares a notificarem os casos da doença e em quanto tempo é obtido o diagnóstico da dengue no município, incluindo tempo entre a coleta do material até o resultado do exame.
O vereador Antônio Bortoluci apresentou o requerimento 13/2023, onde solicita à Secretaria Municipal de Saúde os números atuais de casos que envolvam dengue e febre amarela.
SUGESTÃO DE COMBATE COM “AEDES DO BEM”
Durante a sustentação de seu requerimento, Tuty apresentou como sugestão o “Aedes do Bem”.
O Aedes do Bem é uma solução biológica inovadora e segura para o combate ao mosquito Aedes aegypti e na prevenção da dengue em áreas endêmicas. São mosquitos machos do Aedes aegypti, que possuem a característica autolimitante da Oxitec, que ao serem liberados no ambiente urbano, procuram ativamente e acasalam com as fêmeas do Aedes aegypti - responsáveis pela transmissão de doenças como dengue, zika, Chikungunya e febre amarela.
O vereador questionou se o Poder Executivo tem a possibilidade de adquirir os mosquitos machos, que possuem a característica autolimitante da Oxitec.