A Equipe de Robótica da Escola Sesi de Osvaldo Cruz está empenhada em mais um problema para ser apresentado no Torneio Nacional de Brasília, que acontece até o dia 18 de março.
Antes de conseguir a classificação para Brasília no Torneio Nacional, os alunos da Escola Sesi passaram por uma fase regional onde ficaram na quarta colocação.
A reportagem do Portal Metrópole de Notícias ouviu o Orientador de Educação Digital, professor Vinicius Rossini, que falou do caminho para chegar até o nacional em Brasília. “Para chegarmos a esse evento, nossa equipe passou por um torneio regional que foi dividido em duas etapas. Ao todo foram 140 equipes e nós ficamos com a 4° colocação. Foram classificadas 12 equipes, e ainda levamos o troféu de melhor design do robô, e isso nos proporcionou participar do nacional em Brasília. Essa etapa de Brasília é muito difícil, o nível do regional já é muito alto, pois todos têm as mesmas condições de trabalho nas escolas, e as vezes aqui acaba sendo mais forte que o nacional, o que significa que os adversários mais fortes estão entre os 12 desta região.”, disse.
O torneio de Brasília reúne 100 equipes de robótica de todo país, e a disputa é direta com concorrentes de todas as regiões do país. “O resultado sai no dia 18 de março, quando saberemos se conseguimos vagas para o mundial.”, finalizou o professor.
A aluna Manuella Nero da silva, que é a mais nova na equipe, falou da acolhida dos demais. “Eu entrei para a equipe em meados do ano passado e desde o começo me senti muito acolhida, então é muito bom ter essa caminhada com eles e agora chegamos ao torneio nacional. Esse pessoal é uma segunda família, a gente convive muito todos os dias, então a gente acaba formando uma segunda família, que quando não está junto pessoalmente, está em contato pelo WhatsApp.”, destacou.
Carlos Eduardo Crivelaro, já é um aluno com mais experiência dentro da equipe, e falou sobre o projeto preparado para ser apresentado no nacional. “O tema desta temporada foi ‘Energia’ e conversando com uma das empresas aqui da cidade, nossa empresa parceira, que tinha em suas instalações um problema muito frequente que era a baixa produção de energia para um alto potencial da caldeira, então nós começamos a estudar mais o caso, montamos um projeto e desenvolvemos a partir daí um sistema que vai solucionar isso através da separação de cavacos, que é a matéria prima, que queimada gera essa energia de biomassa.”.
Segundo o aluno, a equipe estima que haverá um aumento de 55% na produção de energia e que isso vai render um grande salto, tanto para a empresa quanto para o meio ambiente, que é o principal foco. “Nós fazemos todos os nossos projetos visando uma possível patente, como no caso da temporada passada, onde a ideia pode ser patenteada por resolver um problema de uma empresa importante do cenário nacional.”, finalizou Carlos Eduardo.