A equipe de robótica da escola Sesi de Osvaldo Cruz que recentemente foi campeã mundial, continua na ativa e buscando novos objetivos.
Participando de uma fase regional considerada muito forte, realizada em Presidente Epitácio, os alunos conquistaram três troféus e a vaga para disputar o nacional que vai acontecer em Brasília no mês de fevereiro.
Como ocorre com todas as equipes, sempre há mudanças e a chegada de novos alunos num processo de renovação e de injeção de novas ideias.
A reportagem do Portal Metrópole de Notícias ouviu o professor orientador Vinicius Rossini, que falou do evento e da participação da equipe. “Foi mais uma conquista a base de muita luta, muita dedicação, porque mudou toda a temporada e diante disso foi preciso estudar, pesquisar um novo projeto, sendo que as crianças pesquisaram tudo em pouco tempo, já que saíram recentemente do mundial. O evento aconteceu em Presidente Epitácio com a presença de 130 equipes, onde apesar de ser regional, contou as forças do estado. Nós conseguimos três troféus e a classificação para o nacional que será em Brasília, provavelmente no final de fevereiro, e estamos bastante confiantes para esse evento. A meta é conseguir em Brasília mais uma classificação para o mundial.”, disse.
Segundo o professor, o projeto deste ano é relacionado com a arte, pois a ideia solicitada foi como compartilhar um hobby que a equipe tem, de uma maneira tecnológica, imersiva e artística, onde os alunos desenvolveram um projeto que rendeu a classificação para o evento nacional.
Também ouvimos Gabriel Queiroz Maciel, um aluno novato da equipe que falou da maneira como foi acolhido no grupo. “Uma responsabilidade muito grande, mas me senti muito acolhido e já fomos no primeiro evento e tudo correu bem. As meninas que são maioria na equipe, tentam acolher ao máximo para que a gente possa se inteirar e ajudar a desenvolver ainda mais para os desafios futuros. É muito bom estar ao lado dos campeões mundiais de robótica.”, disse.
Falamos com a aluna Manuela Nero da Silva, que destacou as dificuldades de uma fase mesmo que regional no estado de São Paulo. “É muito difícil essa primeira fase porque a gente está disputando com o estado de São Paulo, então foi uma classificação difícil sim, pois são muitas equipes na disputa, todo mundo preparado e com muito potencial. Por isso a gente conseguir essa classificação para Brasília para disputar o nacional foi gratificante. A entrega é muito grande com muito treinamento, horas e horas de dedicação, pesquisas, ficando na escola até mais tarde e passar pelas férias com certeza pensando em robótica.”, destacou.
E por fim nossa reportagem falou com a aluna Maria Vitória Ibide, que já é veterana da equipe, que destacou a necessidade de se reinventar, pois sempre se pede algo diferente, como dessa vez na fusão da arte com a robótica. “Essa temporada tem um propósito e um objetivo diferente das outras, pois faz com que você realmente compartilhe a sua paixão, seu hobby, e escolhemos dessa vez a Jardinagem, que é muito importante, pois fizemos várias pesquisas e vimos que ele tem como remeter a arte e toda aquela paixão, então é uma temporada bem diferente onde a gente junta muito mais que robôs, juntamente robótica com arte. O evento de Brasília espera muito da equipe de Osvaldo Cruz que é campeã mundial, mas a gente tem como propósito ter um trabalho bem feito, em todos os torneios, campeonatos, o nosso principal objetivo é ter um trabalho bem feito, então o que nós realmente esperamos do nacional é que tenhamos orgulho de nós mesmos.”, finalizou.