Osvaldo Cruz registrou apenas oito casos positivos de dengue em 2021, com 67 exames negativos. A informação foi repassada na última semana pela Vigilância Epidemiológica de Osvaldo Cruz para a reportagem do Portal Metrópole de Notícias.
Situação bem diferente do ano passado, onde no último balanço divulgado no dia 30 de dezembro, o município apresentava 981 casos da doença no ano de 2020.
A reportagem do Portal Metrópole de Notícias ouviu o médico veterinário Marcelo Cândido, responsável pelo controle de vetores e encarregado da Vigilância Epidemiológica do município, que fez um alerta preocupante. “A verdade é que as pessoas criam o mosquito dentro de casa o que independe das chuvas para facilitar a procriação do mosquito Aedes Aegypti. A população preserva os ovos do mosquito nos vasos, nos ralos, e eles são resistentes, capazes de ficar longos períodos a baixa umidade, então ao molhar as plantas acumulando água, os ovos vão eclodir e os casos de dengue aparecem.”, disse.
Marcelo Cândido disse ainda que as equipes atuam fazendo visitas, coleta mecânica dos criadouros com aplicação de larvicidas, e a pessoa pode também procurar a Vigilância Epidemiológica quando precisar de orientação.
Confira algumas dicas:
- Manter os quintais limpos, jogar fora o que não é utilizado e eliminar recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas, sacolas plásticas etc.;
- Retirar água dos pratos de plantas;
- Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;
- Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;
- Instalar telas de proteção em janelas e portas, afastando o mosquito de ambientes internos;
- Usar repelente de inseto adequado a cada faixa etária.
Supervisão de Acally Toledo*