Presidente da Aceoc fala sobre a fase mais restritiva do Plano SP de enfrentamento a Pandemia

16/03/2021 06h19 Fase Vermelha Emergencial entrou em vigor nesta segunda-feira.
Redação - Wilson Bettiol*, Osvaldo Cruz - SP
Presidente da Aceoc fala sobre a fase mais restritiva do Plano SP de enfrentamento a Pandemia (Foto: O Evidenciador)

Começou a vigorar nesta segunda feira (15) em todo estado de São Paulo, o endurecimento das medidas já tomadas pelo governo na fase vermelha emergencial, para o combate a disseminação da Covid-19.

A reportagem do Portal Metrópole de Notícias falou sobre o assunto com o empresário Edivaldo Marconato, presidente da Aceoc (Associação Comercial e Empresarial de Osvaldo Cruz), que disse não serem acertadas as medidas do governo, principalmente para cidades pequenas como Osvaldo Cruz, onde a realidade é bem diferente de uma capital ou cidade grande em geral. “Nesta segunda-feira foi o dia mundial do consumidor, seria uma semana de festa, e na verdade estamos nesta situação, cada vez mais impedido de trabalhar. As novas medidas agora afetam, por exemplo, lojas de materiais de construção, se refletindo nos pedreiros, serventes, eletricistas, encanadores, pintores, atrapalhando um pouco esse setor que ainda conseguia trabalhar.”, disse.

O Presidente da Aceoc destacou que não entende o porquê desse fechamento tão rigoroso do comercio, uma vez que os setores essenciais que tem trabalhado e não apresentam casos de contaminação por Covid-19 em seus funcionários, o que mostra que não é trabalhar com todas as medidas do protocolo que espalha a doença.

Marconato citou seu supermercado com mais de 100 colaboradores, sendo que apenas um foi contaminado e enquanto estava de férias. “Meus amigos que tem lojas de materiais de construção, sempre trabalharam normalmente nesse período de pandemia, e também não registraram contaminados em seus quadros, então não é trabalhando que se contamina. Fora que são tomados cuidados como medição de temperatura, uso de máscaras, álcool em gel, controle do número de clientes, distanciamento, enfim, tudo que é recomendado pela OMS, porque ninguém quer trazer o mal para dentro de seu comercio.”.

Edivaldo Marconato lembrou mais uma vez que as autoridades governamentais é que não respeitam o que determina a OMS (Organização Mundial da Saúde), que é de 30 leitos Covid para cada 100 mil habitantes. “Teriam que ter 330 leitos de UTI Covid e temos menos da metade, então fica bem claro que o que é de responsabilidade dos governantes eles não fazem, e punem quem quer trabalhar.”, finalizou.

 

 

Supervisão de Acally Toledo*

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