A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Osvaldo Cruz emitiu alerta quanto à responsabilidade da própria população na proliferação da dengue na cidade.
Osvaldo Cruz passa por uma das duas piores epidemias de sua história com um total, até a semana passada, de 212 casos positivos. E boa parte da proliferação do mosquito se deve a depósitos irregulares de materiais irregularmente pela cidade.
A engenheira ambiental, Silvana Maciel, da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, afirma que a poluição produzida por resíduos jogados em locais públicos contribui para a proliferação do mosquito Aedes Aegipty, transmissor de dengue e outras doenças. "E não só o mosquito, mas também ajuda na proliferação de outros insetos, animais peçonhentos, entre outros", enfatiza.
"Infelizmente as pessoas não querem pagar pelo serviço de descarte adequado e muitas vezes acabam jogando os resíduos em locais inadequados e de forma escondida", frisa a engenheira ao mencionar que há fiscalização por toda cidade e em caso de flagrante a pessoa pode responder criminalmente, além de receber multa.
"Tudo isso tem gerado um tumulto. Algumas pessoas procuram a Prefeitura para recolher entulhos, fornece mudas de plantas, que supostamente repelem o mosquito transmissor da dengue entre outras solicitações, mas existem regras que já foram informadas e estabelecidas. É necessário que cada um faça a sua parte, cuide de seus imóveis e em caso de verem alguém jogando lixo em local impróprio, denunciem", pede Silvana Maciel.
"Toda a região está com casos de dengue e, infelizmente, a culpa é do ser humano. Não adianta, o poder público fazer mutirão, aplicar multas e fiscalizar se a população não ajudar", diz Silvana.
A engenheira explicou que para cada tipo de resíduo há uma forma e um local adequados para serem descartados. "Temos a coleta de lixo comum três vezes por semana na cidade toda, o lixo reciclável uma vez na semana (conforme a região no seu próprio dia), o Ecoponto onde podem ser depositados restos de galhos e folhas e para os restos de construção tem que pedir uma caçamba", detalhou Silvana.
"Peço a população que nos ajude através de denúncia anônima pelo telefone (18) 3529-1877", completou a Engenheira.