Ônibus da caravana do ex-presidente Lula são atingidos por tiros

28/03/2018 08h19 Caravana foi atingida por disparos enquanto transitava por estradas do estado do Paraná.
UOL, Paraná
Ônibus da caravana do ex-presidente Lula são atingidos por tiros O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois de sua caravana sofrer ataque a tiros no Paraná. (Foto: Marlene Bergamo/FolhaPress)

A última fronteira O ataque a tiros à caravana de Lula inflou o discurso político do PT de que ele é vítima de uma caçada antidemocrática. O líder da legenda na Câmara, Paulo Pimenta (RS), telefonou ainda nesta terça (27) ao ministro da Segurança, Raul Jungmann, para dizer que a integridade do petista tornou-se responsabilidade do governo Temer. A investida sem precedentes assustou quadros da sigla que agora falam na possibilidade real de tragédia e defendem o fim das andanças pelo país.

Batalha campal Integrantes da cúpula do PT temem uma escalada de confrontos caso o STF conceda o habeas corpus ao ex-presidente. Haverá, avaliam, uma "longa estrada até agosto", período do registro das candidaturas. Eles apostam que Lula não topará se recolher nesse período.

Anéis e dedos Eugênio Aragão, ex-ministro da Justiça que hoje está advogando para o PT, diz que é preciso repensar o modelo das caravanas "para não colocar a vida de Lula em risco".

Em alerta Num retrato de como os ataques durante o giro pela região Sul deixaram os petistas alarmados, em Chapecó (SC), Fernando Haddad estava no palanque com o ex-presidente quando avistou uma igreja com torres. "Alguém vistoriou?", indagou. Diante da negativa, rebateu: "Estão brincando".

Nossos tempos Raul Jungmann conversou pessoalmente com deputados do PT que foram até sua pasta falar sobre o assassinato de Marielle Franco, no Rio, e souberam dos tiros na comitiva de Lula durante a reunião. Segundo os relatos, o ministro mostrou-se assustado e tratou o episódio como o prenúncio de um futuro sombrio.

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