Começa a zero hora do dia 15 de outubro, na madrugada de sábado para domingo, mais uma edição do Horário Brasileiro de Verão. Até 17 de fevereiro de 2018, moradores de estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, têm que adiantar os relógios em uma hora.
Para o Ministério de Minas e Energia (MME), o horário de verão representa uma redução da demanda, em média, de 4,5% nas regiões onde foi aplicada a medida.
A Energisa Sul-Sudeste, que atende 27 municÃpios, localizados nas regiões de Assis e Tupã, estima para esta edição do horário de verão, uma economia de 1.325.000 kWh (quilowatt-hora), que equivalem a aproximadamente 0,40% do consumo total da empresa.
Essa economia no consumo é suficiente para atender, durante um mês, a 8.100 residências ou todo o consumo de uma cidade com aproximadamente 24.300 habitantes.
Com o horário de verão é possÃvel reduzir a demanda por energia no perÃodo de fornecimento mais crÃtico do dia, entre à s 18h e à s 21h, quando a utilização de energia elétrica por toda a população provoca um pico de consumo.
No horário de verão as pessoas mudam seus hábitos e aproveitam mais a luz natural, pois o dia demora a escurecer. Assim há um alÃvio no uso das redes de transmissão de energia no horário de pico.
Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), os principais benefÃcios da adoção do horário de verão estão relacionados à redução do consumo de energia elétrica pela população, devido ao melhor aproveitamento da luz natural; redução de geração proveniente das usinas termelétricas (que tem um custo mais alto de geração); aumento da confiabilidade do sistema elétrico, uma vez que o carregamento das redes de distribuição acaba não ficando concentrado no mesmo horário, além de ser possÃvel atender ao natural aumento de carga do perÃodo de verão de uma maneira mais equilibrada.
Assim, é possÃvel para as distribuidoras, transmissoras e geradoras de energia, realizar os investimentos necessários para um bom atendimento de forma gradual.