Um rapaz, de 59 anos, foi preso na zona rural de Paulicéia (SP), no fim da tarde desta sexta-feira (5), suspeito de assassinar a facadas o colega, de 44 anos, após uma discussão em um bar, localizado no bairro São Francisco II.
Os envolvidos estavam no local, na noite de quinta-feira (4), quando o desentendimento teve início. Em determinado momento, o investigado pegou uma faca e golpeou o colega na região do abdômen, em frente ao bar, conforme a Polícia Civil.
A vítima permaneceu deitada no chão, esperando a chegada do Corpo de Bombeiros. Inicialmente, ela foi socorrida e encaminhada à Santa Casa de Misericórdia de Panorama (SP), porém, devido à gravidade dos ferimentos, foi transferida para a unidade hospitalar de Dracena (SP).
Segundo testemunhas, após a agressão, o suspeito fugiu do local levando a faca supostamente utilizada no crime. A Polícia Militar foi acionada e, em diligências nas proximidades, encontrou e apreendeu uma faca de cozinha de pequeno porte que a vítima teria transportado em suas roupas.
Ela chegou a ser submetida a um procedimento cirúrgico, na Santa Casa de Dracena, onde estava internada, mas não resistiu aos ferimentos e morreu, na madrugada de sexta-feira.
A Polícia Científica foi acionada para periciar o local onde o crime ocorreu.
Um exame necroscópico foi requisitado para a vítima, cujo corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
Investigação
Assim que tomou conhecimento da prática, a Polícia Civil instaurou um inquérito policial para investigar o caso, inclusive, com oitivas de testemunhas.
“Nós representamos pela prisão temporária do suspeito. Nós o localizamos, já no final da tarde de sexta-feira, e o mandado foi cumprido pelo Plantão da Polícia Civil de Dracena”, informou ao g1 a delegada responsável pelas investigações, Luciana Mendes.
O investigado foi preso e, na residência dele, a faca supostamente utilizada no crime também foi apreendida e será periciada.
Ainda conforme a delegada, em audiência de custódia realizada na manhã deste sábado (6), a prisão temporária do suspeito foi homologada pelo período de 30 dias, que pode ser prorrogado por mais 30 caso necessário.
Ele foi encaminhado à cadeia de Presidente Venceslau (SP), onde permaneceu à disposição da Justiça.