Dois homens, de 20 e 62 anos, foram multados em mais de R$ 5 mil, nesta quarta-feira (21), por manterem aves em cativeiro, respectivamente, no Jardim Iguaçu e no Jardim Regina, em Presidente Prudente (SP).
De acordo com a Polícia Militar Ambiental, uma equipe foi até uma residência no Jardim Iguaçu para atender a uma denúncia de maus-tratos a um cachorro e de aves silvestres em cativeiro, sem autorização do órgão ambiental competente.
Durante o atendimento da ocorrência, não foram constatados maus-tratos ao cão, entretanto, foi flagrada a manutenção em cativeiro de quatro pássaros da espécie pintagol, que se trata de uma ave híbrida, resultante do cruzamento das espécies pintassilgo e canário-do-reino, e uma ave silvestre nativa da espécie coleirinho-papa-capim, sem autorização do órgão ambiental competente.
Diante das irregularidades constatadas, a Polícia Ambiental lavrou dois autos de infrações ambientais ao homem, de 62 anos:
Um no valor de R$ 2,8 mil por introduzir espécie animal do território do Estado de São Paulo ou fora da sua área de distribuição natural sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida pela autoridade competente; e
Outro no valor de R$ 500 por ter em cativeiro espécie da fauna silvestre, sem autorização do órgão ambiental competente.
As aves foram apreendidas com as gaiolas, entretanto, os pintagóis ficaram com o infrator e o coleirinho-papa-capim foi solto na natureza devido ao estado bravio e a gaiola foi destruída.
Ainda conforme a corporação, o homem responderá criminalmente.
Já no Jardim Regina, uma equipe avistou em uma uma residência três coleirinhos-papa-capim e um papagaio-verdadeiro mantidos em cativeiro sem autorização do órgão ambiental competente.
Diante dos fatos, a Polícia Ambiental elaborou um auto de infração ambiental ao rapaz, de 20 anos, no valor de R$ 2 mil por ter em cativeiro espécimes da fauna silvestre.
As aves foram apreendidas com as gaiolas, entretanto, o papagaio-verdadeiro ficou com o infrator por apresentar fortes indícios de domesticação. Já os coleirinhos-papa-capim foram soltos na natureza devido ao estado bravio e a gaiola foi destruída.
Ainda conforme a corporação, a ocorrência será comunicada via ofício à Delegacia da Polícia Civil, em Presidente Prudente, e o envolvido responderá criminalmente.