O Tribunal do Júri, realizado na segunda-feira passada (4), no Fórum da Comarca de Adamantina, condenou por 4 votos a 3, há sete anos e seis meses de prisão, o floridense Ricardo César Monteiro da Rocha, acusado pela morte com golpes de canivete de um jovem que na época tinha 22 anos.
O crime aconteceu no Bairro Mourão, em Mariápolis, no dia 7 de julho de 2022.
Os registros policiais, revelaram que a confusão teria ocorrido após discussão em uma festa de aniversário, onde o pai não estava aceitando o relacionamento de sua filha com o namorado.
A situação teria sido presenciada por amigos em comum do pai da moça e também do rapaz que a namorava, sendo que, durante uma discussão que resultou em cadeiradas e tornou-se generalizada, Ricardo teria atingido um amigo do namorado com golpes de canivete na vítima fatal que tinha 22 anos.
Com a alegação de temer pela própria vida, o autor fugiu do local dos fatos e foi localizado horas depois pela Polícia Militar de Flórida Paulista e preso em flagrante. A arma do crime não foi localizada.
DEFESA RECORREU DA PENA
Nossa reportagem falou com o defensor do floridense Ricardo César Monteiro da Rocha, o advogado Dr. Rodrigo Dias do Prado.
O advogado disse que durante a atuação da defesa, foi demostrada aos componentes do conselho de sentença a tese de legítima defesa exercida pelo réu.
O Dr. Rodrigo Dias do Prado afirmou entender como soberana a condenação por parte do júri, porém respeitosamente discorda da pena aplicada e do regime inicial de cumprimento, que foi o fechado, tendo já recorrido ao Tribunal de Justiça de São Paulo, visando a redução da pena e a consequente fixação do regime aberto. A análise do recurso deverá ocorrer nos próximos dias.
O floridense segue preso no Centro de Detenção Provisória de Caiuá, conforme informou o Poder Judiciário.