Em uma operação realizada na manhã desta quarta-feira (30), em Mariápolis, a PolÃcia Militar Ambiental conseguiu resgatar e realizar a soltura de pássaros silvestres criados em cativeiro e apreendeu armas de fogo.
Em posse de denúncia, a equipe da PolÃcia Ambiental se organizou para a operação e chegou até o local indicado, uma chácara, no municÃpio de Mariápolis. Pelo local os policiais informaram ao morador o motivo da ação e o mesmo autorizou o acesso à propriedade, onde foram realizadas as buscas.
Na residência, os policias ambientais localizaram sete pássaros silvestres, sendo dois “Pássaro-Preto”, dois “Tuim”, dois “Papagaios Verdadeiros” e um “Coleirinho Papa Capim”. Os pássaros silvestres estavam sem anilhas de identificação, em gaiolas individuais e coletivas, espalhadas pela varanda e quartos, mantidos em cativeiro sem licença do órgão ambiental competente.
Em relação aos pássaros localizados na propriedade, foi elaborado o Auto de Infração Ambiental no valor de R$3.500,00, por ter em cativeiro espécies da fauna silvestre.
Dando sequência à operação, os policiais realizaram buscas em um paiol ao lado da residência, localizando três armas de fogo, sendo uma espingarda calibre 22, marca Rossi e sem numeração aparente, uma espingarda tipo chumbeira, sem marca e número aparente e uma garrucha calibre 22, além de 30 espoletas e duas esferas de chumbo.
Diante das irregularidades e por, em tese, incorrer no crime de pose irregular de armas de fogo, a ocorrência foi apresentada na Delegacia da PolÃcia Civil de Mariápolis, juntamente com os materiais apreendidos e o infrator, onde o delegado ratificou a prisão, elaborando boletim de ocorrência por posse irregular de arma de fogo de uso permitido e crime ambiental.
A PolÃcia Civil arbitrou fiança de R$950. O infrator possui passagens pela polÃcia, porém sem mandado expedido.
O delegado da PolÃcia Civil solicitou o comparecimento de peritos do Instituto de CriminalÃstica (IC) de Adamantina, para emissão de laudo sobre as armas e os pássaros apreendidos.
Também compareceu à Delegacia uma veterinária da Prefeitura de Mariápolis, que avaliou a condição dos pássaros. Dois deles, por estarem bravios, ficaram depositados com o infrator, até decisão final sobre os mesmos.
Os demais pássaros foram colocados em liberdade pelos policiais ambientais e suas gaiolas destruÃdas.
Fonte: Siga Mais (Adamantina)