A Polícia Civil cumpriu, na manhã desta quinta-feira (11), três mandados de busca e apreensão referentes ao homicídio de um homem, de 42 anos, no distrito de Itororó do Paranapanema, em Pirapozinho (SP), no dia 23 de março deste ano.
Conforme o delegado responsável pelo caso, Rafael Galvão, as investigações tiveram início após o acionamento da Polícia Civil para o local do crime e identificaram, além do suspeito de executar o crime, um outro suspeito, residente na cidade de Santo Inácio (PR), que teria fornecido a arma e a munição do crime.
Além disso, de acordo com Galvão, todos os investigados são conhecidos no meio policial e, com a prisão temporária, as investigações poderão se aprofundar, esclarecendo “a integralidade da dinâmica criminosa”.
A Justiça decretou a prisão temporária de um suspeito, de 39 anos, que, segundo a Polícia Civil, está foragido e sendo procurado pelos policiais.
Ainda conforme o delegado, as investigações mostraram que a motivação do crime seria “o fato da vítima se opor à venda de drogas na confraternização que realizou”.
"É o tráfico de drogas trazendo uma série de delitos correlatos e contra a vida em nossa Comarca”, afirmou Galvão.
Os suspeitos devem responder pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe e ausência de possibilidade de defesa da vítima, com pena que varia entre 12 e 30 anos de prisão.
Na ação policial ainda foi apreendida a roupa, supostamente, utilizada na execução do crime.
O caso
Na noite do dia 23 de março deste ano, um homem, de 42 anos, foi assassinado a tiros, no distrito de Itororó do Paranapanema, em Pirapozinho . O crime ocorreu durante um churrasco, quando cinco moradores da residência, que, de acordo com a Polícia Civil, trata-se de uma "república", jogavam truco e um homem encapuzado entrou na área de recreação, nos fundos do imóvel, e disparou contra a vítima.
O registro do crime ocorreu às 20h10 e a vítima foi convidada para o churrasco por volta das 11h30. Conforme o Boletim de Ocorrência, os homens estavam comemorando o término da pintura de um tanque da usina onde prestam serviços.
Segundo o registro policial, “horas antes do fato, dois indivíduos teriam ido na residência e, por algum motivo, teriam se estranhado” com a vítima. Todos os moradores foram questionados sobre estas duas pessoas, mas alegaram não conhecê-las.