Professora é suspeita de praticar racismo capilar e ofender crianças de creche em Flórida Paulista

08/08/2024 06h43 A professora acusada trabalha como contratada temporária da Secretaria Municipal de Educação de Flórida Paulista
Por: Folha Regional Net, Flórida Paulista - SP
Professora é suspeita de praticar racismo capilar e ofender crianças de creche em Flórida Paulista .

O Conselho Tutelar está apurando um caso suspeito de racismo capilar e ofensas a crianças de 2 a 3 anos na Creche Municipal Maria Yvonne Fróio, em Flórida Paulista. 

Conforme apurado pelo jornal Folha Regional, o problema já vinha se arrastando há algum tempo, mas tomou proporções ainda maiores nesta semana, quando a professora de educação básica I, residente em Adamantina e que atua como contratada temporária da Secretaria Municipal de Educação de Flórida Paulista, passou a enviar mensagens de áudio e texto para os pais de uma menina de 2 anos e 5 meses de idade, questionando a higiene pessoal, vestimentas e o tipo de cabelo da criança (naturalmente crespo), em um suposto ato de racismo capilar. 

Um documento assinado pelos pais, ao qual a reportagem teve acesso, relata outros casos que os filhos teriam sido vítimas da professora, incluindo comentários infundados sobre autismo, comentários desrespeitosos, exposições inapropriadas em público, uma situação em que uma criança teria sofrido uma queda após ser tocada pela professora, a falta de preparo para lidar com as crianças, o fato da profissional ter se referido a um dos alunos como “terrível e insuportável”, além de falta de ética e respeito para com os pais que a procuraram na unidade de ensino. 

Conforme relatos de pais ao Folha Regional NET, crianças estão apresentando reações de choro e pavor ao permanecer na sala onde a professora leciona. 

O problema foi levado ao conhecimento da diretora da unidade, que prontamente acolheu os pais e adotou todos os protocolos visando saná-lo, além de comunicar à Secretaria de Educação, que deverá tomar as medidas cabíveis ao caso. 

Os pais também buscaram o amparo do Conselho Tutelar, Polícia Civil e Promotoria de Justiça, que acompanham o caso. 

PROFESSORA APRESENTOU ATESTADO MÉDICO APÓS CASO GERAR REPERCUSSÃO

Na manhã desta segunda-feira (05), quando o caso ganhou grande repercussão, a professora entrou em contato com a direção da creche, alegando estar com conjuntivite e informando seu afastamento por cinco dias mediante atestado médico. 

O QUE DIZ A SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO

A reportagem entrou em contato com a secretária de Educação, Carmen Lopes Paschoaleto, porém, até o momento, não obteve uma resposta sobre os fatos. 

O conteúdo segue aberto para o posicionamento da secretária de Educação.

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