Um homem, de 30 anos, morreu na noite desta quarta-feira (20), após trocar tiros com policiais militares, na Vila Marina, em Presidente Prudente (SP). Ele era suspeito de comandar o tráfico de drogas na linha-férrea.
Conforme o Boletim de Ocorrência registrado, a equipe da Força Tática iniciou uma operação conjunta com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Presidente Prudente (Sedepp) e a Vigilância Sanitária na Rua Mendes de Moraes por volta das 18h, especificamente nos bares da região, com o intuito de combater o tráfico de drogas, visto que a linha férrea “é um ponto intenso de encontro de usuários e traficantes”.
Durante revista nos locais apontados, os policiais receberam informações de que um homem, de 30 anos, era integrante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e estaria comandando o tráfico de drogas na linha férrea. Ainda conforme as informações, ele teria uma arma de fogo e ameaçava os usuários de drogas, bem como efetuava disparos em via pública.
Com a denúncia de que o envolvido se escondia em um terreno baldio, os agentes foram até o local por volta das 22h25 para verificar a suspeita e foram surpreendidos com disparo de arma de fogo na direção em que estavam.
Os dois policiais que atendiam a ocorrência efetuaram três disparos cada na direção do suspeito, que estava com uma arma em mãos. Segundo o documento policial, o ambiente estava escuro e os militares só notaram a presença do suspeito no terreno após o disparo.
Após os tiros, os agentes encontraram o homem caído no chão com vida e um deles o desarmou. Um dos policiais retornou a viatura e solicitou o resgate, mas o envolvido não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Posteriormente, os militares identificaram o suspeito estava armado com um revólver calibre 38, carregado com seis cartuchos, sendo um deflagrado, um “picotado” e quatro intactos. Também foi encontrado um celular e uma pedra bruta de crack nos pertences do suspeito.
Durante a realização da perícia, também foi localizado uma carteira com documentos da vítima e dinheiro.
Os agentes não se machucaram.
As armas de fogo e os cartuchos que pertencem à Polícia Militar foram apreendidas para a realização de exame pericial.
"Com efeito, os elementos de prova até então amealhados, indicam que os policiais militares durante o atendimento de ocorrência, usando dos meios necessários, repeliu injusta agressão iminente contra individuo que disparou contra eles, preservando o direito à integridade física e à vida", indicou o Boletim de Ocorrência registrado pelo delegado Lincoln de Souza Simonato.