Tutor confessa ter matado cachorro a pauladas porque animal não conseguia mais andar nem se alimentar, diz Polícia Ambiental

17/07/2024 09h23 Homem, de 50 anos, foi multado em R$ 6 mil e ainda responderá em liberdade pelo crime.
Por: g1, Regente Feijó - SP
Tutor confessa ter matado cachorro a pauladas porque animal não conseguia mais andar nem se alimentar, diz Polícia Ambiental Tutor matou cachorro a pauladas em Regente Feijó (SP) — Foto: Polícia Militar Ambiental

Um homem, de 50 anos, confessou nesta segunda-feira (15) ter matado um cachorro de estimação a pauladas, em Regente Feijó (SP), e justificou que adotou tal atitude porque o animal não conseguia mais andar nem se alimentar, segundo a Polícia Militar Ambiental. Ele foi multado em R$ 6 mil e ainda responderá em liberdade pelo crime de maus-tratos seguidos de morte do cão. 

Os policiais compareceram a uma residência, na Vila Xavier, para a averiguação de uma denúncia de maus-tratos a um cachorro e mantiveram contato com o morador, que acompanhou a vistoria no imóvel. 

Durante a fiscalização, os policiais encontraram o animal já morto, com ferimentos na cabeça, sob um cobertor no chão da varanda na frente da casa. 

Segundo a polícia, o morador alegou que havia matado o cachorro na noite do domingo (14) porque o animal não mais andava nem se alimentava. 

O tutor admitiu, conforme a corporação, que o cão não recebia atendimento médico veterinário. 

Além disso, ainda de acordo com a polícia, o morador contou que dava remédio por conta própria ao animal. 

Na esfera administrativa, o tutor recebeu um auto de infração ambiental com multa no valor de R$ 6 mil por maus-tratos seguidos de morte de animal doméstico. 

Uma equipe da Polícia Científica realizou a perícia na casa onde o animal foi morto. 

Os restos mortais do cachorro foram destinados à vala sanitária municipal. 

O pedaço de madeira utilizado pelo suspeito para matar o cachorro permaneceu apreendido na Delegacia da Polícia Civil. 

Em liberdade 

A Polícia Civil informou ao g1 que, como não houve a configuração das hipóteses legais previstas para a prisão em flagrante ou preventiva, o suspeito irá responder em liberdade às investigações pelo crime de maus-tratos seguidos de morte do animal. 

A Delegacia da Polícia Civil registrou o Boletim de Ocorrência para posterior instauração do inquérito que buscará esclarecer o caso. 

Ainda segundo a Polícia Civil, o suspeito foi ouvido na delegacia e alegou que matou o cachorro de estimação porque “o animal estava doente e agonizava”.

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